domingo, 30 de maio de 2010

Que assim seja

CGTP aponta para 300 mil manifestantes em Lisboa
Económico
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A CGTP convocou os trabalhadores de todo o país para a manifestação desta tarde, que pode ter sido um dos maiores protestos de sempre.

A CGTP estima que cerca de 300 mil pessoas tenham marcado presença na manifestação nacional de hoje, em Lisboa.

Os números foram revelados pelo secretário-geral da central sindical, mas ainda não foram confirmados pelas forças de segurança.

A marcha de protesto contra as medidas de austeridade do Governo começou no Marquês do Pombal, pelas 16h00, em direcção à Praça dos Restauradores, com milhares de pessoas vindas de todo o país a responderem ao apelo da CGTP.

No início da sua intervenção, Carvalho da Silva, líder da central sindical, exigiu a revogação das medidas de austeridade acordadas entre PS e PSD, que atingem os trabalhadores.

O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, que também esteve presente, considerou que a adesão à manifestação convocada pela CGTP mostra ao Governo que os portugueses estão dispostos a lutar pelos seus direitos.

Com bandeiras e faixas em punho, os manifestantes protestaram, em Lisboa, contra a actual situação do país.

O desemprego, o aumento dos impostos, a descida dos salários e o PEC foram os principais "alvos" dos portugueses que participaram no protesto.

"Estou aqui porque acredito que podemos mudar alguma coisa", disse uma manifestante à agência Lusa.

Carvalho da Silva tinha estimado, esta sexta-feira, que iriam participar no protesto "muitos milhares de trabalhadores", tornando a manifestação numa "das maiores de sempre".

Só o Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL) fretou 100 autocarros para transportar os seus associados que integraram a manifestação.

Sobre o próximo passo da luta - a greve geral - Carvalho da Silva disse ao Diário Económico que "nenhuma acção de luta é de excluir".

A CGTP já reuniu o apoio do líder do PCP, Jerónimo de Sousa, para avançar com uma greve geral. A intersindical também já se encontrou com o presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, para falar sobre o Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC). Porém, o social-democrata já considerou que um cenário de greve geral só contribuirá para "avolumar" os problemas do país.

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Nota de Rodazé:
Pode não ser o melhor momento para a economia do paìs mas, alguém tem de romper esta sacro santa politica de direita.
Que assim seja.

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