segunda-feira, 19 de julho de 2010
Emprego
"Temos um problema crónico no interior do país"
"Não é o Estado que pode criar artificialmente empresas. O Estado tem que criar as condições para que as empresas possam desenvolver-se e ser sustentáveis", disse a ministra do Trabalho e da Solidariedade Social, em Beja.
Segundo Helena André, é necessário "apoiar a criação de empresas fortes, competitivas, mas que tenham a capacidade de olhar para aquilo que são os potenciais de desenvolvimento local".
"Temos um problema crónico de desenvolvimento da capacidade empresarial no interior do nosso país", lamentou, referindo que o Alentejo tem um tecido empresarial "pequeno, baixos níveis de actividade económica em geral e, de facto, um problema de desertificação".
No entanto, salientou, os três "grandes empreendimentos chave" para o Alentejo - Alqueva, aeroporto de Beja e Itinerário Principal 8 (futura Auto-estrada 26) - "são fundamentais para que se possa fomentar e promover emprego".
"Não qualquer tipo de emprego, mas emprego de qualidade que possa claramente contribuir para o desenvolvimento da região", disse.
Segundo a ministra, o Ninho de Empresas de Beja, com capacidade para alojar ao mesmo tempo cinco microempresas em início de actividade e por um período máximo de três anos, "pretende contribuir para diversificar o tecido empresarial" da região e "fixar e atrair pessoas".
O ninho, disse, pode também "potenciar o futuro" esperado com os grandes empreendimentos previstos para a região.
"Mas não podemos pensar que todas as actividades estão direccionadas para os grandes investimentos. Existem necessidades de desenvolvimento local e social ainda por responder ", afirmou.
Económico com Lusa
19/07/10
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