domingo, 31 de julho de 2011

quarta-feira, 27 de julho de 2011

"A ver se eu entendi bem"

Câmara Corporativa: Da série "A ver se eu entendi bem": "Escreve o jornal Público, com chamada de primeira página: ... (se) o convite se destinou à vice-presidência executiva então o ministro não..."

Mentiròmetro do (Jumento)


http://mentirometro-jumento.blogspot.com/

PS: Para conhecer todas as petas, copie o link e clik. Divirta-se.

Sapiência...

"Ser invencível depende da própria pessoa, derrotar o inimigo depende dos erros do inimigo". (Sun Tzu)

terça-feira, 26 de julho de 2011

Clarissimo

Caciquismo e aparelhismo

Diz-nos o prezado Eduardo Pitta:
"As directas dos grandes partidos são um assunto demasiado sério para ser deixado nas mãos dos militantes"

Presunção e água benta são assuntos demasiado banais para se deixarem ficar na mão dos simpatizantes, digo eu que, com o poder que tenho por ter assumido claramente a minha condição de militante, usei o voto que só compete aos comprometidos. O Eduardo tem de entender, se quiser entender alguma coisa sobre o papel dos Partidos Políticos, que os militantes de um Partido não são o”aparelho” como ele quer fazer entender.

O aparelho é o dinheiro e o caciquismo que o dinheiro provoca e isso não está na mão dos militantes, mas sim na de pequenos núcleos e na amálgama de "elites" que se enquistam à volta do poder personalizado e que julgam que as organizações políticas são seitas reunidas em torno de uma divindade.
LNT
http://barbearialnt.blogspot.com/

segunda-feira, 25 de julho de 2011

domingo, 24 de julho de 2011

sábado, 23 de julho de 2011

Prova dos 9...

Seguramente...


Segurança e arrojo
Quando logo for à minha Secção votar em António José Seguro para Secretário-Geral do Partido Socialista vou estar essencialmente a fazer duas coisas:

1 – Escolher um camarada, para liderar a organização política que tem a Declaração de Princípios em que me revejo, ao qual reconheço coerência, frontalidade, determinação, coragem e profundo respeito pelas pessoas que formam o colectivo do socialismo democrático e a quem, por outras circunstâncias, conheço práticas de desempenho notáveis, tanto em matéria de organização, como nas de gestão de vontades e de envolvimentos, e nas de exigência comprometida para cumprimento das metas.

2 – Depositar em urna a confiança de que se vai proceder à análise do passado para se retirarem os ensinamentos necessários capazes de identificar e controlar os riscos do presente e assumir as soluções de futuro. É imprescindível repensar o modo de funcionamento do Partido para que a partir daí se consiga a plataforma socialista democrática agregadora de vontades, ideias, pessoas e capacidades que impulsionem as forças capazes de inovação do pensamento e se parta para um novo ciclo de acção mobilizadora que leve os portugueses a voltar a acreditar que só através de um estado social aberto e democrático é possível devolver a esperança numa vida melhor, mais justa, fraterna e solidária.

É mesmo isto que, como militante de base, pretendo. Na minha óptica, a eleição de António José Seguro para coordenar a equipa que resultar do próximo Congresso Nacional baseada na Moção "O Novo Ciclo", será a garantia de que os militantes do PS farão parte das soluções e que, através do envolvimento de todos os cidadãos que venham posteriormente a acrescentar-lhes valor, voltaremos ao poder no momento próprio para concretizar as soluções encontradas.

LNT
http://barbearialnt.blogspot.com/

quarta-feira, 20 de julho de 2011

"Eu quero ficar rico"

Tango "solo"

Não fui eu !



http://rprecision.blogspot.com/

Farçolas qb


Explicação

Na sua declaração à imprensa sobre o novo imposto extraordinário, o Ministro das Finanças não invocou nenhum desvio na execução orçamental, nem "colossal" nem perto disso. Louve-se o diferencial de seriedade ministerial sobre as declarações pouco responsáveis do primeiro-ministro a este respeito.

O que se diz na comunicação é:

«Esta medida é imprescindível para acelerar o esforço de consolidação orçamental e cumprir o objectivo decisivo de um défice orçamental de 5,9% para este ano. Traduz uma necessidade de prudência, dada a inexistência de margem de fracasso.»

Trata-se portanto de criar uma "almofada" adicional para qualquer risco na execução orçamental, nomeadamente para o que noutro lugar da comunicação se deixa entrever: a dificuldade em cumprir os objectivos de corte na despesa.

Para quem antes das eleições apostava tudo no ajuste orçamental pelo lado da despesa e recusava aumento de impostos, não está mal...
Não se poderia dizer melhor.

Publicado por Vital Moreira
http://causa-nossa.blogspot.com/

È melhor sem...



Valha-nos st.cristas.

Hòstia ! ...

Privatização da RTP não tem a bênção da Igreja

«O governo prepara-se para comprar uma guerra com a Igreja que tem todos os condimentos para se transformar num caldo de proporções devastadoras.

A anunciada privatização de um canal da RTP, ao baixar os preços da publicidade nas televisões ao nível da liquidação total (aliás, já estão em saldos neste momento) vai reflectir-se na redução drástica do lucros de publicidade das rádios e da imprensa escrita, com implicações na sobrevivência desses meios.

O desmoronamento do mercado publicitário com a entrada de mais privados (o programa de governo também deixa em aberto a possibilidade de um canal da RDP ser privatizado) num circuito já em crise aguda, afectará os meios de comunicação da Igreja, a começar pelo colosso Rádio Renascença, líder de audiências.

Além da Renascença, a Igreja possui uma enorme rede de jornais regionais espalhada por todo o país. Ao que o i apurou, a hipótese de desmantelamento da Rádio Renascença e da perda dos seus muitos postos de trabalho não vai ser aceite de ânimo leve pelos responsáveis da Igreja.

Uma "guerra santa", semelhante à que já foi travada em ocasiões anteriores em nome da comunicação social da Igreja, poderá ser desencadeada a partir de Novembro, altura em que se reúne a Assembleia Plenária dos Bispos, caso o governo não decida recuar nesta matéria.» [i]


Parecer:
Isto vai ser lindo.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Informe-se o primeiro-ministro.»
http://jumento.blogspot.com/

segunda-feira, 18 de julho de 2011

"Quem redigiu a proposta de lei, fui eu..."

Farçolas

O imposto extraordinário ou um extraordinário imposto?

Independentemente, do novo imposto extraordinário ser mais uma medida penalizadora do rendimento dos trabalhadores (por conta de outrem) e contrariar toda a filosofia política do PSD, enquanto Oposição, esta nova sobretaxação foi hoje apresentada pelo ministro das Finanças, Vítor Gaspar, aos portugueses. link

Trata-se de uma jogada de antecipação que visa assegurar o cumprimento das metas orçamentais negociadas para 2011 (5.9% do PIB). Como medida cautelar – se estivéssemos no domínio da economia doméstica – representaria um aforro suplementar calculado e assumido para suprir necessidades imprevistas.

O Estado não se rege pelos princípios das economias domésticas. Tem objectivos mais latos: tem leis orçamenatais, versa o crescimento económico; entrosa-se no mercado de trabalho; "joga" em várias vertentes (monetária, inflação, fiscal e défices); é uma área aberta (virada para o exterior), etc.

Este “imposto extraordinário” é, no mínimo, suspeito. Embora tenha sido reiteradamente afirmado que é uma contribuição isolada, solitária (datada no tempo) a tão acentuada turbulência externa e interna tudo pode fazer. Aliás, quando olhamos para cortes salariais ou agravamentos de impostos nos Países já intervencionados a noção residual é que uma vez implementados surgem (sistematicamente) indicações de que são precisas “novas medidas” (vide Grécia).

A displicência do Governo ao empenhar~se na "ultrapassagem" das medidas da troika poderia ser uma mera intenção política, mas uma vez publicamente declarada, expõe-nos à voracidade dos mercados. A pressa em regressar aos mercados pode ser má conselheira.

Com este "imposto extraordinário" – não podemos ignorar – o Governo hipotecou o seu “estado de graça”. Nada disto estava previsto no Memorando de Entendimento, no manifesto eleitoral do PSD e do CDS e no programa de Governo.

É uma jactância política e uma pirueta de gestão financeira (por melhores justificações que surjam) e - não vale a pena iludir - o “esticar da corda” em relação à capacidade contributiva dos portugueses.

Absorto e calado em Belém mantêm-se um seráfico zelador da Pátria, esquecido danife daquele aviso feito no último discurso de 25 de Abril de que… a austeridade tem limites.

posted by e-pá!
http://ponteeuropa.blogspot.com/

Capachinho vermelho & lobo mau.


Factos & documentos

Há católicos para todos os gostos

posted by Carlos Esperança
http://ponteeuropa.blogspot.com/

domingo, 17 de julho de 2011

Passo a passos...


A colossal e insustentável leveza do “ser”

A diferença entre este Governo e o cessante é que o anterior pediu certificação internacional das contas apresentadas pela "prata da casa" para as credibilizar e este pede à "prata da casa" que certifique as contas internacionais para as desvalorizar.

LNT
http://barbearialnt.blogspot.com/

Natalie Cardone

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Bate-papo

Tonturas & tonsuras


ICAR – O branqueamento de carrascos

Embora tenha recorrido mais ao fogo do que à água, prefira a incineração ao banho e se dedique ao charlatanismo mais do que à ciência, a ICAR está longe da boçalidade do islão.

Os padres da ICAR, libertos da tonsura que os marcava como propriedade da Empresa, à semelhança do ferro que as ganadarias usam, os padres – dizia -, comportam-se hoje como pessoas normais enquanto não são solicitados a debitar os horrores eternos que o patrão reserva aos hereges, sacrílegos e apóstatas.

Aliás, a civilização atenuou-lhes o ímpeto purificador que, na ânsia de salvar almas, os levava a estorricar os corpos. E, assim, foi esmorecendo o desejo de converter ímpios à custa da tortura e a pia intenção de espalhar a boa nova eliminando relapsos.

A ICAR não é o bando de santos que fabrica com desvelo, a máquina de obrar milagres oleada com emolumentos das dioceses que submetem bem-aventurados à canonização, é uma empresa que vive do negócio da fé, da fábula de Cristo e do medo do Inferno.

Pior do que o clero católico são os judeus de trancinhas à Dama das Camélias, pastores evangélicos dos EUA e os mullahs. Pior que os bispos espanhóis são os talibãs do islão e só o Papa pede meças aos Ayatollahs.

Claro que a tara das religiões monoteístas está no coração dos mais pios, na cabeça dos prosélitos e na acção dos cruzados obsoletos que querem expandir a fé. É por isso que a ICAR conta na galeria dos bem-aventurados, alguns com milagres averbados e lugar reservado nos altares, sórdidas criaturas de escassa virtude e duvidosa santidade.
Stepinac e Pavelic, Escrivà e Franco, Videla e Pinochet, Salazar e Moussolini, Bernard Law e Hans Hermann Groer, Marcincus e Rouco Varela, Voityla e Rätzinger, são grãos da seara arroteada pela ICAR.

Stepinac esteve ligado ao campo de extermínio de Jasenovac, comandado pelo franciscano Miroslav Filipovic, o Frei Morte no lúgubre testemunho dos sobreviventes ortodoxos sérvios. JP2 canonizou o carrasco católico e desprezou os mártires sérvios vítimas do campo de horror de Jasenovac.

É esta gente, este bando de fanáticos e assassinos que a Igreja vai procurando branquear como se fossem beneméritos ou, pelo menos, cidadãos recomendáveis.

A Jugoslávia foi desmembrada com o apoio do Vaticano e da Alemanha tendo a católica Croácia servido de detonador de mais uma tragédia na região.
Na Irlanda do Norte os orangistas e os católicos continuam a odiar-se fraternalmente lembrando com bombas a Reforma e a Contra-reforma.

posted by Carlos Esperança
http://ponteeuropa.blogspot.com/

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Pouco seguro...

Debates entre Seguro e Assis.

Disse-me um Amigo, "vi o debate entre Seguro e Assis", e penso que fez muito bem. pela parte que me cabe, jà não tenho pachorra para ouvir este tipo de debates entre "irmãos-inimigos".
Não passam de pequenas brigas entre "gladiadores" de politica interna, são pràticas fraticidas, onde nem o PS nem os candidatos, esclarecem o que quer que seja.
Parece-me um erro trazerem para a rua, uma brincadeira que deveria ser feita no pàtio de casa.
Penso que Seguro não devia ter aceite estas "palhaçadas", e pior ainda, estar disponivel para outras.

Votos de muita paciência, para quem quiser continuar a ver esta telenovela.
Tenho dito.

Melancias

Debates.

A deputada Heloísa Apolónia, depois de 6 anos a dizer o mesmo, no seu estilo de varina, ainda não lhe passou pela cabeça desmemoriada, que o seu partido, que ela própria não sabe bem qual é, se o PCP, se um imaginário PEV, não ganhou um voto nas duas últimas eleições legislativas.

Por Tomás Vasques
http://hojehaconquilhas.blogs.sapo.pt/

Preto no branco

CARTA DE ABRAHAN LINCOLN AO PROFESSOR DO SEU FILHO.

Caro professor, ele terá de aprender que nem todos os homens são justos, nem todos são verdadeiros, mas por favor diga-lhe que, para cada vilão há um herói, que para cada egoísta, há também um líder dedicado, ensine-lhe por favor que para cada inimigo haverá também um amigo, ensine-lhe que mais vale uma moeda ganha que uma moeda encontrada, ensine-o a perder, mas também a saber gozar da vitória, afaste-o da inveja e dê-lhe a conhecer a alegria profunda do sorriso silencioso, faça-o maravilhar-se com os livros, mas deixe-o também perder-se com os pássaros no céu, as flores no campo, os montes e os vales.

Nas brincadeiras com os amigos, explique-lhe que a derrota honrosa vale mais que a vitória vergonhosa, ensine-o a acreditar em si, mesmo se sozinho contra todos.

Ensine-o a ser gentil com os gentis e duro com os duros, ensine-o a nunca entrar no comboio simplesmente porque os outros também entraram.

Ensine-o a ouvir todos, mas, na hora da verdade, a decidir sozinho, ensine-o a rir quando estiver triste e explique-lhe que por vezes os homens também choram.

Ensine-o a ignorar as multidões que reclamam sangue e a lutar só contra todos, se ele achar que tem razão.

Trate-o bem, mas não o mime, pois só o teste do fogo faz o verdadeiro aço, deixe-o ter a coragem de ser impaciente e a paciência de ser corajoso.
Transmita-lhe uma fé sublime no Criador e fé também em si, pois só assim poderá ter fé nos homens.

Eu sei que estou pedindo muito, mas veja o que pode fazer, caro professor."

Abraham Lincoln, 1830

Roubadinho de fresco do:
http://docorvoparaomundo.blogspot.com

segunda-feira, 11 de julho de 2011

domingo, 10 de julho de 2011

Discipulos de cavàco

Valha-nos Deus !...

Que Deus também deu o direito aos seus bispos e cardeais de dizerem disparates… Vêm
estes “desabafos” a propósito das recentes posições da alta hierarquia da Igreja Católica portuguesa em claro apoio político ao Governo. Há algumas semanas, foi a Conferência Episcopal (pela voz do ainda cardeal patriarca) a sintetizar com farisaica inspiração:

“A situação do nosso País é de grave crise; temos que aceitar fazer sacrifícios; oposição ao Governo deve ter um comportamento responsável e de apoio às medidas
excepcionais do Governo”.

Agora, o ainda cardeal patriarca continuou a apoiar politicamente o actual Governo ao caracterizar como “equilibrada” a medida do “corte”, em 50%, do subsídio de Natal. “Quem ganha pouco paga pouco; quem ganha muito paga muito” – isto na piedosa opinião do alto dignatário. (...) Então, uma medida vai trazer um “corte” de 50% no subsídio de Natal a centenas de milhar de famílias de Portugueses carenciados, é uma medida “equilibrada”?! …

João Dinis, Coimbra
36 • Público • Sexta-feira 8 Julho 2011

terça-feira, 5 de julho de 2011

Foi assim...

"Carneiros"

Consoante muda
Agora em voz alta, por favor

Para começar claro, eu acho que se tivesse havido na campanha eleitoral um partido X
que dissesse “este ano o Estado vai arrecadar todo o vosso subsídio de Natal para resolver os seus problemas de tesouraria e podermos voltar ao crescimento económico” — esse partido teria ganho as eleições.

“Imaginem”, pensaria o eleitor, “resolver todos os problemas de uma só penada, sacrificando o subsídio de Natal, mas depois ficar mais tranquilo em relação à
possibilidade de desemprego ou falência, se tal coisa fosse possível” — mas tal coisa não é possível.

Sabemos todos que metade do subsídio de Natal (ou o equivalente a esse subsídio para quem o não ganha) se destina a reunir meros 800 milhões de euros para tapar um buraco.

Reparem: o mesmo papel de tapa-buracos poderia ser cumprido pela venda de uma pequena
parte das nossas reservas de ouro. Portugal tem cerca de 380 toneladas de ouro, reservas que estão no décimo quarto lugar mundial em termos absolutos e
serão das maiores no mundo por comparação com o tamanho da economia. As nossas reservas valem, à cotação atual, cerca de 12,5 mil milhões de euros.
Mas a hegemonia do discurso do sacrifício é tão grande que se tivesse havido em Portugal um partido Y dizendo: vamos vender 24 toneladas de ouro para fazer 800 milhões de euros — esse partido teria perdido.

E, no entanto, o corte do subsídio de Natal tem efeitos sobre a economia (no pequeno comércio, no trabalho sazonal, etc.) que a venda de um quinze avos do nosso ouro não teria. (Em ambos os casos, é claro, o encaixe de dinheiro ocorre só uma vez. Já a legalização e taxação da cannabis, com recolhas estimadas de 20 mil milhões de euros em toda a EU, talvez permitisse ao Estado português um encaixe equivalente aos 800 milhões, repetido todos os anos. Mas Passos Coelho é só um daqueles liberais que acham que deve ser fácil despedir pessoas e não um liberal-liberal disposto a legalizar drogas leves.)

Mas agora vamos à questão séria. Houve eleições há menos de um mês. Nenhum partido falou em cortar o subsídio de Natal. Esta medida não só é um roubo mas é também um maltrato violento à nossa democracia. Não haverá ninguém que a possa impedir?
Há — e aqui olho diretamente para os deputados da maioria. A democracia não funciona só nas eleições. Entre cada ato eleitoral a democracia passa por um Parlamento digno desse nome.

Toda a gente fala deste corte como se já estivesse adotado, mas nenhum daqueles deputados é obrigado a votar este imposto extraordinário sem ao menos impor condições. Os deputados da maioria ainda recentemente desobedeceram às ordens que tinham para votar em Fernando Nobre como presidente da Assembleia. Mas esse era um
voto secreto e portanto era fácil ser corajoso.

E agora onde estão deputados com peso específi co dispostos a erguer-se contra esta medida, nem que seja condicionalmente? Porque não diz o próprio Fernando Nobre
“eu não voto isto enquanto não me mostrarem um plano de luta contra a pobreza”? Porque não diz Carlos Abreu Amorim, deputado e cronista independente, “eu não voto isto enquanto não adotarem as medidas anticorrupção propostas por João Cravinho”? E porque não haverá ao menos um que diga: “eu não voto isto porque não estava no
programa com que fui eleito”?
Será que é por não ser um voto secreto? Balelas. Sois representantes do povo e não
do vosso chefe. Agi como tal.

Rui Tavares. Historiador.
Deputado independente
ao Parlamento Europeu (http://twitter.com/ruitavares)

P.S. Luxemburgo diz, BASTA !.

Cansados de tanta incompetência e compadrio, Socialistas do Benelux, pedem politica responsavel e transparente, para as comunidades. (nota zézen)

Caro camarada António José Seguro, candidato a Secretário-geral do Partido Socialista,

Caro camarada Francisco Assis, candidato a Secretário-geral do Partido Socialista,

Depois de discutirmos na nossa Secção as propostas políticas e os candidatos a SG, decidimos interpelar os candidatos no sentido de sabermos se estão dispostos a aprofundar as suas ideias e propostas para as Comunidades e determinados a resolver o problema da integração orgânica dos militantes do PS das secções das Comunidades no intuito de encontrar uma solução à situação que se arrasta desde há demasiados anos.

Quanto à primeira questão, logo que as moções sejam publicadas não deixaremos de analisar as propostas e ideias avançadas e, se assim o entenderem os militantes da Secção, voltar a interpelar-te e a fazer-te as sugestões que achemos pertinentes.

Quanto à segunda questão queremos solicitar-te a tua posição sobre a situação que se expõe.

1. Sendo o PS um partido de militantes e sendo estes a única fonte de legitimidade das estruturas directivas aos diferentes níveis, aquilo que se passa nas Comunidades é anómalo e inadmissível à luz dos mais elementares princípios democráticos: igualdade de todos os militantes em termos de deveres e de direitos e capacidade eleitoral activa e passiva para todos os órgãos do Partido.

2. Com efeito, acontece que os militantes das Comunidades viram de há uns anos a esta parte as suas capacidades electivas limitadas à eleição dos Secretariados das Secções, dos Delegados ao Congresso e da eleição do SG. Isto desde que, num acto prepotente e burocrático digno de um partido estalinista (sem nunca lhes terem sido comunicadas as actas dos órgãos nacionais do Partido que tal terão decidido, nem os documentos que explanassem a decisão e a sua fundamentação), foram extintas as Federações à data existentes nas Comunidades. Desde essa data não lhes é reconhecida a capacidade de terem representantes na Comissão Nacional ligados organicamente às estruturas organizativas, nem tão sequer de se pronunciarem sobre as listas que o Partido pretenda apresentar aos diferentes cargos de índole electiva, como sejam os candidatos a deputados à AR. São quando muito “consultados” por e-mail com o fim de, muito simplesmente, darem conta das suas observações e/ou sugestões...

3. Esta situação, é perfeitamente anómala e equivale a considerar os militantes das Comunidades como “militantes de segunda” e sob tutela do Departamento Internacional e das Comunidades, órgão não eleito, que tende a ignorar a realidade militante fora de Portugal, defendendo apenas os órgãos nacionais do Partido.

Departamento que os militantes das Comunidades não só não elegeram como nem sequer têm qualquer possibilidade, estatutariamente estabelecida, de participar e/ou de controlar, como seria normal num partido verdadeiramente democrático em que os órgãos directivos, intermédios ou nacionais, têm que apresentar contas e sujeitarem-se ao controlo das assembleias de militantes para o efeito estatutariamente definidas. Para além disso não existe, organicamente, a obrigação daquele Departamento de prestar contas aos militantes das Comunidades. Tal situação equivale à substituição dos órgãos de uma Federação por um "comissário político", o Secretário Internacional e o(s) funcionário(s) do citado Departamento. Face a esta realidade, perguntamos: que Federação Distrital do país toleraria uma tal situação?

4. Estamos convencidos que grande parte dos militantes das Comunidades vivem esta situação como um sinal de desprezo dos órgãos nacionais e com uma enorme indignação pela forma como um partido chave de uma sociedade democrática como é a portuguesa, trata um grupo alargado e numericamente significativo dos seus militantes. A nossa análise e a nossa experiência leva-nos a afirmar que, na prática, somos considerados não só como agentes menores mas, sobretudo, como necessitados de sermos tutelados por um órgão que não elegemos.

Esta situação é no mínimo incoerente com a mensagem política de aproximação entre os portugueses no estrangeiro e o nosso país pois esbarra na atitude contraditória dos nossos dirigentes, a começar pelo exemplo paradigmático que é a própria organização do nosso partido, que tem responsabilidades acrescidas para com as comunidades portuguesas. Devido às circunstâncias geográficas, os nossos militantes no estrangeiro devem mesmo beneficiar de uma discriminação positiva. O aparelho partidário deve, pois, tornar fácil a relação entre as estruturas políticas nacionais e as estruturas políticas no estrangeiro, assim como a relação entre as secções das Comunidades. O diálogo e a relação entre militantes deve ser incentivado. As federações no estrangeiro, como estruturas agregadoras que eram, permitiam justamente que essa mesma relação e o contacto entre militantes fossem mais próximos e intensos.

Após o que acabámos de expor, a questão que te queremos colocar é a seguinte:
Estás na disposição de propor aos órgãos competentes do Partido a correcção desta situação, nomeadamente através das adaptações necessárias dos Estatutos?

Aguardamos com urgência e expectativa a tua reacção a esta interpelação.

Por um Partido Socialista exemplarmente democrático, as nossas melhores saudações socialistas,

F.C.
S.Coordenador.