terça-feira, 30 de novembro de 2010

Seria bom.



Na minha próxima vida, quero viver de trás para a frente.


Começar morto, para despachar logo o assunto.

Depois, acordar num lar de idosos e ir-me sentindo melhor a cada dia que passa.

Ser expulso porque estou demasiado saudável, ir receber a reforma e começar a trabalhar, recebendo logo um relógio de ouro no primeiro dia.

Trabalhar 40 anos, cada vez mais desenvolto e saudável, até ser jovem o suficiente para entrar na faculdade, embebedar-me diariamente e ser bastante promíscuo.

E depois, estar pronto para o secundário e para o primário, antes de me tornar criança e só brincar, sem responsabilidades. Aí torno-me um bébé inocente até nascer.

Por fim, passo nove meses flutuando num “spa” de luxo, com aquecimento central, serviço de quarto à disposição e com um espaço maior por cada dia que passa, e depois – “Voilà!” – desapareço num orgasmo.

Woody Allen

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Contas com Jorge e...


Serviço Nacional de Religião.
Comunicado da Associação Ateísta

À comunicação social:

A Associação Ateísta Portuguesa (AAP) vem por este meio alertar para as intenções expressas pela Ministra da Saúde, Ana Jorge, no Encontro Nacional da Pastoral da Saúde que decorre em Fátima.

Defende a Sra. Ministra que compete ao Estado garantir a “assistência espiritual” aos doentes atendidos em casa pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS).

A AAP opõe-se a tal medida pela ingerência estatal em matérias do foro privado, pelo encargo adicional ao SNS, e por ferir o bom senso, um recurso especialmente precioso em tempos difíceis como os que vivemos.

A assistência religiosa, também denominada espiritual por quem assume a existência de espíritos, é um direito individual que a AAP reconhece e defende. Mas é parte integrante da vida das pessoas, e não uma técnica terapêutica.

Nenhum médico vai receitar duas doses de Budismo para a garganta inflamada ou uma semana de Cientologia para tratar uma entorse. A quantidade e tipo de religião que cada um toma, se alguma quiser, não é função nem do tratamento nem da doença. Resulta apenas das suas preferências pessoais.

Além disso, qualquer religião que o seja vê no sacerdócio uma vocação e não um serviço remunerado. A assistência religiosa faz parte da relação pessoal entre o crente e a sua comunidade religiosa, e é nesse contexto que deve ser prestada.

Assim, a Sra. Ministra propõe a solução errada para um problema que nem sequer existe, pois nada impede que os doentes recebam apoio religioso em suas casas.

Afinal, muitas religiões vão a casa das pessoas mesmo quando ninguém lhes pede que o façam. Com certeza também irão a casa ou ao hospital consolar os crentes que o queiram sem que o Estado tenha de pagar a deslocação e o serviço.

É também falsa a afirmação da Sra. Ministra que a assistência religiosa não interfere na assistência médica. É falsa porque os recursos são escassos. Quando um número crescente de portugueses não consegue sequer comprar os medicamentos de que precisa, é óbvio que os ordenados dos sacerdotes nos custam em saúde.

Isto tanto para o plano de pagar do erário os serviços religiosos porta-a-porta, como para os sacerdotes que, em hospitais por todo o país, já hoje subtraem o seu ordenado a um orçamento que nem para medicamentos chega.

Finalmente, a religião é um assunto pessoal. Não é à burocracia ministerial que compete decidir que religiões são subsidiadas, quanto cada uma recebe, em que zonas há subsídios para esta ou aquela e assim por diante.

A AAP condena este novo plano da Ministra da Saúde, bem como a situação lamentável das capelanias hospitalares, por fingir resolver um problema que não existe, pela intromissão indevida do Estado numa matéria tão pessoal e pelo desperdício inaceitável de recursos escassos.

Associação Ateísta Portuguesa – Odivelas, 27 de Novembro de 2010
posted by Carlos Esperança

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Amen...


Que Merda é esta senhora ministra !?


Ministra da Saúde quer assistência religiosa em casa dos doentes

Aplicação da regulamentação sobre o acompanhamento espiritual ainda está por fazer em parte da rede hospitalar do SNS
A ministra da Saúde, Ana Jorge, afirmou esta Terça-feira que é preciso garantir a assistência espiritual nos tratamentos de saúde prestados em casa dos doentes, caso seja essa a sua vontade.

O aumento do envelhecimento da população e das doenças crónicas têm conduzido a “uma aposta” nos cuidados domiciliários, que devem incluir a dimensão religiosa, afirmou a responsável na abertura no 23.º Encontro Nacional da Pastoral da Saúde.

A proposta é convergente com uma das prioridades defendidas pelo coordenador da Comissão Nacional da Pastoral da Saúde, Mons. Vítor Feytor Pinto.

Em declarações à Agência ECCLESIA, o sacerdote afirmou ser preciso “passar da ideia de que toda a Pastoral da Saúde se realiza, em termos de espiritualidade, nos hospitais, para uma concepção de que o trabalho realizado no domicílio é muito mais importante e deve ser realizado pelos cuidados paroquiais”.

Mons. Feytor Pinto lamentou as dificuldades sentidas pelas comunidades paroquiais para estruturar um acompanhamento mais próximo dos doentes, dado que durante muito tempo a sua Pastoral da Saúde concentrava-se “em dar os sacramentos na parte final da vida”.

Ana Jorge referiu-se igualmente à necessidade de alargar a assistência espiritual e religiosa a toda a rede hospitalar do Serviço Nacional de Saúde, um objectivo já previsto na lei mas ainda por concretizar, apesar dos “inegáveis” progressos alcançados.

Na sua intervenção, a ministra aplaudiu os esforços realizados na humanização dos cuidados de saúde e na valorização da espiritualidade no processo terapêutico: “Portugal tem, também nesta matéria, motivos de orgulho pela abordagem que tem feito a esta questão”.

Depois de reiterar que a “assistência espiritual e religiosa em nada enfraquece a dimensão científica da terapêutica”, não havendo entre essas dimensões “qualquer incompatibilidade”, Ana Jorge realçou que “olhar para o doente e não apenas para a doença é um imperativo dos serviços de saúde”.

O Encontro Nacional da Pastoral da Saúde, dedicado ao tema “Espiritualidade em saúde: novos desafios”, decorre em Fátima até Sexta-feira.


Nacional | Rui Martins | 2010-11-24 | 13:30:00 | 2708 Caracteres | Pastoral da saúde
http://www.agencia.ecclesia.pt/cgi-bin/noticia.pl?&id=82832

Abdurdos

Banca
José de Matos à frente do Banco de Portugal até à posse de Carlos Costa

Marta Moitinho Oliveira
http://economico.sapo.pt/noticias/jose-de-matos-a-frente-do-banco-de-portugal-ate-a-posse-de-carlos-costa_91136.html



Se fosse verdade, talvez não estivessemos pior.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

G'anda macacada

Eu sei que sou...


Onde ?

A partir de agora vai ser mais facil.
Obrigado ao Amigo que me enviou esta dica por émail


http://www.vpike.com/

PS: também funciona com TLM.

Revolução CANTONA

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Laicos e Republicanos


Discours de Jean-Luc Mélenchon au Congrès du PG
envoyé par lepartidegauche. - L'actualité du moment en vidéo.

Momento Zen

Investimento da treta


Quem te manda sapateiro, copiar o discurso de Ramos Horta ?


SÓCRATES DIZ QUE COMPRA DA DÍVIDA IRLANDESA É UM INVESTIMENTO

«José Sócrates falava aos jornalistas no Parque das Nações, depois de interrogado sobre os custos financeiros que Portugal terá de suportar por a Irlanda ter decidido agora recorrer ao fundo de estabilização da União Europeia.

Na resposta, o primeiro-ministro aproveitou para contrapor que a operação que será realizada com Dublin "não se tratará de qualquer ajuda":"Não há ajuda à Irlanda, nem houve ajuda à Grécia, porque isto é um investimento, porque o fundo europeu compra dívida desses países. Ora, quando se compra dívida, está a fazer-se um investimento nos países, que pagam juros", justificou.» [DN]

Parecer:
Pois é, Portugal compra dinheiro para depois o vender à Irlanda.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a Sócrates quanto vai ganhar Portugal com este investimento.»

http://jumento.blogspot.com/

terça-feira, 23 de novembro de 2010

domingo, 21 de novembro de 2010

esterco no cérebro, provoca cegueira !


serà que os antifascistas de ontem querem um manholas?



Palavras em Rangum

A televisão trouxe a notícia da libertação de Aung San Suu Kyi, e é claro que fiquei satisfeito. Sou em princípio a favor de todas as libertações, mas talvez desta ainda mais do que é costume.

Não por Suu Kyi ser Prémio Nobel da Paz e Prémio Sakarov: na verdade são galardões que pela sua própria história me inspiram alguma desconfiança e dispenso-me de explicar porquê.

Mas acontece que Suu Kyi é mulher e que para mais tem aquele arzinho fisicamente frágil que nos dá cuidados quando a imaginamos presa. É certo que na sua própria residência, que é capaz de ser mais confortável que a minha.

Mas imagino que deve ser terrível para uma mulher, para mais senhora de boa disponibilidade financeira, não poder sair de casa para ir às compras no hipermercado mais próximo.

Não sei, é claro, se há algum hipermercado nas proximidades da residência de Aung San Suu Kyi, mas é praticamente certo que o haverá em tempo próximo, quando a democracia por ela desejada chegar enfim a Mianmar, pois é também para isso, para a abundante instalação de hipermercados, que a democracia serve, também para isso foi reinventada. Nem sequer sei se a excelente senhora vive em Rangum, capital do seu país, ou pelo menos nos seus imediatos arredores.

O que julgo saber, pelo que em tempos foi noticiado, é que residirá à beira de um lago, pois um cidadão norte-americano o terá atravessado a nado para visitá-la em sua casa e lá se demorar um ou dois dias. Parece uma estória de filme romântico, mas foi o que então foi divulgado com fundamento ou não.

Também pode lembrar enredo de filme de espionagem, não sei. Mas sei ou julgo saber que os norte-americanos são danadinhos para qualquer destas práticas, romantismo, espionagem e natação, pelo que me inclino a acreditar na proeza então divulgada.

Virá aliás a propósito lembrar que Suu Kyi tem muitos e antigos vínculos culturais e sentimentais com o mundo anglo-saxónico: casou com um inglês de quem infelizmente enviuvou, estudou Política em Oxford, trabalhou durante largo tempo nos Estados Unidos. Compreende-se que toda essa experiência lhe tenha ensinado a democracia tal como é entendida no Ocidente Atlântico, contribuído decisivamente para a sua militância e até para a atribuição dos Sakarov e Nobel exibidos pela sua biografia.

Com inicial minúscula

Entretanto, fui particularmente sensível a uma declaração de Aung San Suu Kyi que a televisão reportou: disse ela que «democracia é a liberdade de expressão». Sábias palavras, decerto, ainda que não totalizando todas as condições para uma situação democrática.

De qualquer modo, aconteceu que as palavras proferidas por Suu Kyi em Rangum ou arredores tiveram o condão de me levar a pensar no meu País, na liberdade de expressão e na democracia. A pensar de uma certa maneira: com escassa dose de reconforto, até com uma concreta e amarga desconfiança, a de que não vivo em democracia.

Porque, como bem já se terá adivinhado, não acredito que haja no meu País uma verdadeira e factual liberdade de expressão. É certo que foi extinta há anos a Comissão de Censura, ou de Exame Prévio: bem me lembro desse dia distante, por sinal estávamos na mesma rua, eu e os senhores censores, quando isso aconteceu. Na mesma rua, mas quase simbolicamente em passeios opostos. Não há, pois, Censura com inicial maiúscula. Mas há muitas censuras com inicial minúscula que são tanto ou mais eficazes que a extinta, e sei bem delas.

Sei como é difícil ser jornalista sem comungar do entendimento de democracia tido, presumivelmente, por excelentes senhoras como Aung San Suu Kyi e óptimos cavalheiros como os que a patrocinam. Sei como poderes económicos e/ou políticos podem fazer encerrar um jornal mediante o mero mas eficaz boicote na área publicitária.

Sei como um partido político que é alvo quotidiano de imposturas, distorções e calúnias, é de facto impedido de se defender eficazmente nos mesmos lugares onde é agredido.

Sei como candidatos a trabalhar em certas redacções são sujeitos a uma espécie de prévia inspecção ideológica que será determinante para a sua eventual admissão. Sei isso e mais alguma coisa.

E, sabendo-o enquanto lembro as palavras de Suu Kyi, quase começo a desejar que um dia destes, agora que a senhora está livre, passe por cá. Para nos ajudar a aceder à democracia com o requisito por ela própria definido.

escriba: Correia da Fonseca
http://www.avante.pt/pt/1929/argumentos/111318/

Começa assim...

Deixa cà fazer um último post
f.

começou com a proibição da manifestação contra o presidente da china, a pretexto de existir já outra manifestação autorizada (de sinal contrário) para o momento e zona; agora é a interdição de entrada em portugal de cidadãos europeus apenas por terem 'roupa preta' (!!!!!!) ou 'tarjas e tshirts anti-nato'.

oiço no noticiário da sic que um autocarro cheio de finlandeses foi impedido de entrar no país 'por tencionarem vir manifestar-se contra a nato'. devo estar muito mal informada sobre as leis e assim, porque não conhecia esta cena do estado de sítio sem declaração do estado de sítio.

julgava, inclusive, que o direito à livre circulação dos cidadãos europeus era assim a modos que um direito -- daqueles que criam deveres às autoridades no sentido de os respeitarem; e julgava que o direito à manifestação estava consagrado na nossa constituição.

não sabia que o direito à manifestação era só para portugueses, que o uso de roupa preta tinha sido ilegalizado (ooops, estou toda de preto, não chamem a polícia) e que, basicamente, aquela coisa que costumamos dizer -- está tudo doido -- era mesmo para levar a sério.

ah, e pormenor: tenho para mim, até porque é público, que as cenas mesmo a sério, daquelas tipo atocha, twin towers e metro de londres, não costumam ser feitas por malta que viaja de autocarro em grupo com tshirts e chega no dia anterior aos acontecimentos.

um pouco de jornalismo também dava jeito. quando uma jornalista pergunta por que raio não podem entrar os finlandeses e alguém responde 'porque tinham tshirts', talvez não fosse descabido perguntar 'e isso infringe que norma legal, pode-me explicar?'

http://jugular.blogs.sapo.pt/

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Reformas na Suíça com tecto máximo de 1700 euros - RTP Noticias, Vídeo

Mundo - Reformas na Suíça com tecto máximo de 1700 euros - RTP Noticias, Vídeo

Raio de Luz


http://desporto.sapo.pt/futebol/seleccao/artigo/2010/11/17/portugal_vence_campe_o_do_mundo_.html

Cavaquice


Há palavras a menos na política portuguesa

18 de Novembro de 2010 Sejamos honestos, Cavaco Silva se pudesse sufocaria estas eleições no berço porque, simplesmente, é o que lhe dá mais jeito.

Faltam palavras na política portuguesa. Por exemplo, palavras como “sonso”. E falta utilizar essas palavras quando Cavaco Silva, atual presidente da República e candidato à sua própria sucessão, diz que “há palavras a mais na nossa vida pública”.

Cavaco Silva está a matar, devagarinho, qualquer hipótese de termos uma campanha presidencial esclarecedora.

Fá-lo porque nunca entendeu o valor do confronto de ideias; Cavaco Silva não é, essencialmente, um pluralista. Sempre insistiu que duas pessoas confrontadas com os mesmos dados têm a mesma opinião. Isto significa que não entende porque têm os outros outra uma opinião diferente da dele; essa é uma realidade que ele aceita (se aceitar) a custo, e que portanto não se percebe como pode prezar.

Adicionalmente, sempre atacou a retórica, ou seja, o lado público e discursivo da política, que é o alicerce da democracia. Continue reading ‘Há palavras a menos na política portuguesa’

Publicado por: Rui Tavares
http://ruitavares.net/blog/

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

terça-feira, 16 de novembro de 2010

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Mohamerda VI



Sahara Ocidental - lembrança de Timor Leste

-19 mortos, mais de 720 feridos e mais de 150 desaparecidos - é, segundo as agências noticiosas, o resultado do mais recente brutal ataque das forças marroquinas para desmantelar o acampamento de protesto Gadaym Izik, montado há um mês na capital dos territórios ocupados do Sahara Ocidental como forma de protesto por parte dos saharauis contra as suas condições de vida.

Para além de uma campanha massiva de detenções, há relatos de que na capital El Aaiún estarão a aparecer pelas ruas corpos degolados e cadáveres baleados (incluindo de crianças) - um método bárbaro para espalhar o terror.

Este ataque é facada nas negociações sobre a disputa territorial, que estavam em curso, sob a égide da ONU, em Manhasset (NY).

Tudo lembra Timor Leste nos tempos mais duros dos anos 80 e 90: conversações em curso e ataques contra a população, frustando as negociações. E europeus hipocritamente distraídos e silenciosos...

A Espanha devia ser advogada da antiga colónia que abandonou (como Portugal fez relativamente a Timor Leste, assinalou em Lisboa a activista saharaui Aminetou Haidar). Mas não é: põe cara condoída e espera que passe a onda, para não comprometer os negócios e outras relações com Marrocos.

Diz a imprensa espanhola que Madrid foi avisada do ataque... Da negligência à cumplicidade, é um pulinho.

Em França, que tem particulares responsabilidades no respaldo político e no incentivo a Marrocos para que prossiga a ocupação, parece que se ouviu hoje a voz da má consciência do MNE Kouchner, porventura incomodado com a brutalidade marroquina. Mas da Sarkofrance só há a esperar que continue a fazer de Austrália relativamente ao Sahara (como Camberra, Paris só pulará para o comboio de qualquer entendimento quando ele já tiver partido da estação...)

E da Europa, desta Europa desnorteada, desmemoriada e de rasteira liderança? Faz de UE, pois claro: até ao ano passado Solana lavava as mãos do Sahara, invocando que o problema estava entregue à ONU; Ferrero-Waldner, candidamente, explicava que a UE estava bloqueada pela divisão entre Estados Membros - França, Espanha e mais uns poucos irredutíveis no apoio a Marrocos.

O Tratado de Lisboa não fez ainda diferença nenhuma para a Europa se projectar no plano externo: ao mais alto nível da diplomacia europeia,a Alta Representante Catherine Ashton está conspicuamente muda e queda: nem sequer a mera declaração da praxe.

E de Portugal, o que dizer? Nem sequer faz de Vanuatu (que apoiava Timor dentro das suas possibilidades). Relativamente ao Sahara hoje escondemo-nos por detrás do silêncio da UE, fazendo jogo duplo com Marrocos e a Argélia.

Os saharauis que não macem, pensará quem ainda pensar no andar ministerial nas Necessidades... Já esquecemos tudo o que aprendemos com Timor Leste. Solidariedade virou palavrão.

Voltamos à "real politik" merceeira - decência e vistas largas são coisas de que já cá não gastamos. Para quem, como eu, continua socialista, custa ver abastardar assim a herança PS. Porque foi sobretudo a governação PS que, nos momentos-chave, fez a diferença por Timor Leste.

Publicado por AG
http://causa-nossa.blogspot.com/

Sérgio Godinho

Às cavalitas...


Paulo Portas de saltos altos

Paulo Portas é um político que não esconde a ambição que o devora e a frustração que os resultados eleitorais lhe provocam. A aritmética eleitoral condena-o a ser apenas um fato às riscas com um ministro dentro, às cavalitas do PSD, a quem serve de muleta.

Não escolhe o que quer ser, sujeita-se ao que lhe querem dar, carregando o passado da Moderna e da Amostra, a vocação persecutória no Independente, os esquecimentos nos pagamentos de impostos, a passagem pelos governos de Barroso e Santana Lopes, com a ministra Celeste Cardona para o livrar das enrascadas e Bagão Félix, tão implacável a demitir todos os directores e subdirectores da Segurança Social como néscio a sobraçar a pasta das Finanças e a ajudar ao descrédito de Santana Lopes, como se ele precisasse.

Na entrevista ao Diário de Notícias e TSF, Portas exprime-se como se fosse candidato a primeiro-ministro, com a determinação com que enviou um navio de guerra a defender a costa da Figueira da Foz, ameaçada por um barco armado com pílulas abortivas, e com o mesmo ar devoto com que agradeceu à Senhora de Fátima ter enviado ventos e marés para que o petroleiro Préstige derramasse o petróleo na costa da Galiza.

Paulo Portas, com 10% do eleitorado, oferece-se para formar um Governo onde recusa Sócrates e, de dedo em riste, escolhe os partidos que o devem formar. Parece a jovem que, inconformada com o beijo que o namorado lhe deu na testa, passou a andar de saltos altos.

O CDS é o único partido português que teve uma presidente distrital que, condenada a dois anos e meio de prisão, se manteve na liderança durante o período de pena suspensa, sendo presidente nacional o virtuosos Paulo Portas. O regresso de Avelino Ferreira Torres à presidência de uma comissão concelhia só vem revelar a alegada superioridade moral de que Portas se reclama.

A sua entrevista é um manifesto de propaganda eleitoral onde se vêem os saltos altos em que se apoia para receber o beijo do PSD para um eventual Governo que um democrata só aceitaria depois de um acto eleitoral. Claro que há uma direita, herdeira do salazarismo, para quem as eleições são um mero detalhe ou um arreliador contratempo.

posted by Carlos Esperança
http://ponteeuropa.blogspot.com/

Ulisses &...


TIMOR-LESTE PODERÁ COMPRAR DÍVIDA PORTUGUESA

«"Não vejo dificuldades em Timor-Leste comprar também dívida pública portuguesa, na medida em que o próprio Governo timorense já tomou a decisão de diversificar a aplicação do Fundo do Petróleo, comprando outras dívidas públicas, incluindo a australiana e de outros países", disse Ramos-Horta, citado pela agência Lusa, escusando-se a comentar se o tema tinha sido abordado num encontro que manteve com o primeiro-ministro de Portugal, José Sócrates, à margem da conferência ministerial do Fórum Macau.» [CM]

Parecer:

Um gesto bonito ainda que humilhante e muito lucrativo para Timor-Leste.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se conhecimento a Sócrates.»
http://jumento.blogspot.com/

Cegueira


2012 Jihad? Europe soumise à l'Islam?
envoyé par Yahn25. - L'info video en direct.

sábado, 13 de novembro de 2010

Reciprocidade

Pas de mosquée saoudienne en Norvège, tant qu'il n'y a pas de liberté religieuse en Arabie Saoudite

Voilà un acte courageux dans une Europe qui se couche de plus en plus devant l'Islam (mot signifiant "soumission") :

"Le gouvernement saoudien et de riches donateurs privés d’Arabie Saoudite veulent financer des mosquées en Norvège à hauteur de dizaines de millions [d’Euros]. Légalement, ils en ont le droit. Conformément à la loi norvégienne il est permis aux pays étrangers de soutenir financièrement les communautés religieuses, mais vu l’importance de ces sommes, le gouvernement doit approuver le financement.

Or, le ministère des Affaires étrangères vient non seulement de refuser d’approuver ce financement, mais il a également répondu au Centre islamique Tawfiiq, qu’il serait “paradoxal et contre nature d’accepter le financement venant d’un pays qui n’accepte pas la liberté religieuse.”

Le ministre norvégien des Affaires étrangères Jonas Gahr Støre a déclaré au journal VG: “Nous aurions pu simplement dire non, le ministère n’approuve pas, mais nous avons profité de l’occasion pour ajouter que l’approbation serait paradoxale tant que vouloir établir une communauté chrétienne en Arabie saoudite sera considéré comme un crime".


Respeito de Direitos Humanos, precisa-se.

Independência Sempre

Parabéns Angola pelo teu 35º Aniversário

Angola comemora hoje o 35º aniversário da sua independência. Aos angolanos votos de um país cada vez mais próspero, democrático e igualitário.


Esta é a fotografia oficial do acordo de Alvor, em 15 de Janeiro de 1975, onde o Governo português, desafiando a utopia, tentou a conciliação entre o MPLA, a FNLA e a UNITA para a indepências de Angola.

Da esquerda (ideológica?) para a direita: Melo Antunes, Rosa Coutinho, Agostinho Neto, Costa Gomes, Holden Roberto, Johnas Savimbi, Mário Soares e Sá Carneiro.


# posted by Raimundo Narciso

Colonialismo


O fatal derrube das muralhas...

O Governo de Marrocos pretendeu “varrer” do mapa o incomodativo acampamento de Agdaym Izik e, com este gesto violento, anular as pretensões [e pressões] da Frente Polisário para a realização de um referendo com vista à autodeterminação [independência?] do território, politicamente suportado pela comunidade internacional [ONU], mas inviável face aos interesses regionais em confronto.

Os graves distúrbios que se seguiram em El Aaiún [antiga capital do Sahara Ocidental] e causaram um ainda indeterminado número de vítimas, mostram como o “ataque” ao acampamento foi um tremendo erro político do regime marroquino.

Na verdade, o ex-Sahara espanhol será a última colónia no continente africano. Em circunstâncias dramáticas. O colonizador europeu desertou e apareceu um neo-colonizador. Nada mais do que um reino do Norte de África [Magreb].

O “muro” entre o sul de Marrocos e o território sarahaui é mais uma muralha.. Igual à que existiu em Berlim, igual à que existe na Palestina…
Para além da muralha física desceu sobre El Aaiún uma cortina de silêncio.

O Mundo sabe que um dia todas as muralhas acabarão derrubadas…

posted by e-pá!
http://ponteeuropa.blogspot.com/

Porcos

Espanha - País de santos e clero virtuoso

Um padre, em vez de santinhos, tinha 21.000 imagens pornográficas de crianças.

Foi preso.

posted by Carlos Esperança
http://ponteeuropa.blogspot.com/

Preso por quanto tempo ? O papa não pode fazer nada para libertar o irmão ?

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Guerra Junqueiro


"Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio,

fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora,

aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias,

sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice,

pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas;

um povo em catalepsia ambulante, não se lembrando nem donde vem, nem onde está, nem para onde vai;

um povo, enfim, que eu adoro, porque sofre e é bom,

e guarda ainda na noite da sua inconsciência como que

um lampejo misterioso da alma nacional,

reflexo de astro em silêncio escuro de lagoa morta.


Uma burguesia, cívica e politicamente corrupta até à medula,

não descriminando já o bem do mal, sem palavras, sem vergonha,

sem carácter, havendo homens que, honrados na vida íntima,

descambam na vida pública em pantomineiros e sevandijas,

capazes de toda a veniaga e toda a infâmia, da mentira à falsificação,

da violência ao roubo, donde provém que na política portuguesa sucedam, entre a indiferença geral,
escândalos monstruosos, absolutamente inverosímeis no Limoeiro.


Um poder legislativo, esfregão de cozinha do executivo;

este criado de quarto do moderador; e este, finalmente,

tornado absoluto pela abdicação unânime do País.


A justiça ao arbítrio da Política,

torcendo-lhe a vara ao ponto de fazer dela saca-rolhas.


Dois partidos sem ideias, sem planos, sem convicções,

incapazes, vivendo ambos do mesmo utilitarismo céptico e pervertido, análogos nas palavras, idênticos nos actos,

iguais um ao outro como duas metades do mesmo zero,

e não se malgando e fundindo, apesar disso,

pela razão que alguém deu no parlamento,

de não caberem todos duma vez na mesma sala de jantar."

Guerra Junqueiro, 1896.
(enviado por Amiga)

O Saber, é aquilo que não se esqueceu.

Em busca da verdade



Manifesto

Na sequência da legalização da Associação Ateísta Portuguesa, os outorgantes da respectiva escritura saúdam todos os livres-pensadores: ateus, agnósticos e cépticos, que dispensam qualquer deus para viverem e promoverem os valores da liberdade, do humanismo, da tolerância, da solidariedade e da paz.

Os ateus e ateias que integram a Associação Ateísta Portuguesa, ou a vierem a integrar, aceitam os princípios enunciados pela Declaração Universal dos Direitos do Homem e respeitam a Constituição da República Portuguesa.

O objectivo da «Associação Ateísta Portuguesa» é mostrar o mérito do ateísmo enquanto premissa de uma filosofia ética e enquanto mundividência válida. Porque o ser humano é capaz de uma existência ética plena sem especular acerca do sobrenatural, e porque todas as evidências indicam que nenhum deus é real.

A Associação Ateísta Portuguesa defende também os interesses comuns a todos os que escolhem viver sem religião, defendendo o direito a essa escolha e a laicidade do Estado, e combatendo a discriminação e os preconceitos pessoais e sociais que possam desencorajar quem quiser libertar-se da religião que a sua tradição lhe impôs.

A criação da Associação Ateísta Portuguesa coincide com uma generalizada ofensiva clerical a que Portugal não ficou imune. Apesar de o ateísmo não se definir pela mera oposição à religião e ao dogmatismo, em nome da liberdade, da igualdade e da defesa dos direitos individuais a «Associação Ateísta Portuguesa» denuncia o proselitismo agressivo e a chantagem clerical sobre as sociedades democráticas.

O direito de não ter religião, ou de ser contra, é igual ao direito inalienável de crer, deixar de crer ou mudar de crença, sem medos, perseguições ou constrangimentos.

O ateísmo é uma opção filosófica de quem se assume responsável pelos seus actos e pela sua forma de viver, de quem dá valor à sua vida e à dos outros, de quem cultiva a razão e confia no método científico para construir modelos da realidade, e de quem não remete as questões do bem e do mal para seres hipotéticos nem para a esperança de uma existência após a morte.

A Associação Ateísta Portuguesa representa todos os que optem por esta forma de viver e defende a sua liberdade de o fazer.

www.aateistaportuguesa.org
http://www.ateismo.net/

Sacanices


Quem anda a tramar Fernando Nobre?

Há uns dias a SIC noticiava que o candidato à Presidência da República Fernando Nobre ia ser despejado por falta de pagamento da sua sede de candidatura em Lisboa, havendo uma dívida que ultrapassava os cem mil euros.

Ontem o Expresso online noticiava que Nobre tinha pago uma parte da dívida em dinheiro vivo: “dez mil euros em dinheiro e mais dez mil no dia seguinte”. Em notas. Em cash.

Hoje o DN revela que a sede de candidatura onde Nobre está instalado pertence a um antigo traficante de armas, que chegou a estar preso, relatando-se algumas ligações, negócios e actividades do passado do senhorio. Omite-se na notícia qual a ligação – se a há – entre estes factos e o candidato.

Alguém anda a querer tramar Fernando Nobre.

10/11/2010 por Ana Catarina Santos
http://oqueficadoquepassa.wordpress.com/

Hà bois e bois

Chamar os bois pelos nomes: atrasados mentais.
A blogosfera, as redes sociais e a abertura de comentários aos textos publicados nos jornais on-line, assim grosso modo e sem mais considerandos, constitui uma democratização da opinião, da informação e da participação dos cidadãos.

No entanto, quem tiver paciência para ler os comentários despejados nos textos publicados nos jornais on-line constata que a maior parte vem de gente que, no mínimo, deve ter no cabeçalho da ficha clínica a inscrição de atrasado mental.

Leio um comentário, num jornal on-line, a um texto noticiando a absolvição de Nuno Cardoso num processo que lhe foi movido por actos praticados enquanto presidente da Câmara do Porto, que diz, mais ou menos o seguinte: socialistas à beira de perder o poder começam a libertar das prisões os seus militantes.

Hoje foram dois, Oliveira e Costa e Nuno Cardoso. Eu sei que mesmo os atrasados mentais sabem que quem foi libertado não é socialista e o que é socialista não estava preso.

E, assim sendo, quem é esta gente que produz estes comentários? Qual será a sua relação com os filhos, os pais, os amigos, com a sociedade, para além do anonimato em que escondem a cobardia? Ou será gente destacada por aparelhos partidários para cumprir esta função? Não se trata de democratização da opinião, da informação e da participação dos cidadãos, mas de demência. Seja quem for, fico indignado.

Por Tomás Vasques
http://hojehaconquilhas.blogs.sapo.pt/

Como resistir ?

Paciência de cão


A educação é uma coisa muito bonita

A Républica de joelhos

"PUTA QUE OS PARIU" (desabafo popular)



Ao serviço da Républica ou da opus dei !?

Bajulador e beato

O discurso do novo embaixador no Vaticano

O discurso de apresentação das Cartas Credenciais do novo Embaixador de Portugal junto do Vaticano foi um acto de bajulação pia, sem ética republicana, e a manifestação de subserviência em nome de um país laico e democrático.

O embaixador Fernandes Pereira esqueceu-se de que representa o país e não um grupo de peregrinos e de que Portugal é um Estado laico e não um protectorado do Vaticano.

Para o Sr. Embaixador pode ter sido a maior honra pessoal e profissional da sua vida dirigir-se ao «Beatíssimo Padre», mas não o foi para todos os portugueses, sobretudo para os que lhe reprovam o mal que tem feito à humanidade com a teologia do látex, nos países onde a SIDA dizima populações, e nas posições em relação à contracepção, planeamento familiar, saúde reprodutiva da mulher, sexualidade e igualdade de género.

A alegada emoção do Sr. Embaixador com a canonização de D. Nuno Álvares Pereira, devida ao milagre obrado em D. Guilhermina de Jesus a quem curou o olho esquerdo, queimado com salpicos de óleo fervente de fritar peixe, é para muitos portugueses um motivo de troça e não de comoção, por ter transformado o herói em colírio.

Ao recordar que «um Predecessor de [Sua] Santidade honrou Portugal, na pessoa do seu Rei, com o título de Fidelíssimo», veio lembrar quanto ouro custou a Portugal, que vivia na miséria, esse título obtido por D. João V, o rei que mantinha a sua amante predilecta, madre Paula, no convento de Odivelas.

Devia ter evitado remexer no passado devasso e perdulário de Sua Majestade Fidelíssima, um dos reis que mais dinheiro dissipou à Coroa e mais filhos bastardos deixou ao reino.

O Sr. Embaixador não tem o direito de se apresentar como «o intérprete da arreigada devoção filial do Povo Português à Igreja e a [Sua] Santidade …» por respeito ao pluralismo ideológico e à liberdade religiosa do País que o diplomata representa.

O que pensarão ateus, agnósticos, cépticos, crentes de outras religiões, e mesmo alguns católicos, do embaixador que se permitiu terminar o seu discurso solicitando ao Papa «que paternalmente se digne abençoar Portugal, os Portugueses e os seus Governantes e, se tal ouso pedir, a Embaixada, a minha Família e eu próprio»?

O discurso ofendeu os portugueses livres-pensadores com a linguagem beata e a falta de pudor com que, em ano do Centenário da República, o embaixador humilhou todos os que dispensam a bênção papal. A prédica foi uma oração rezada de joelhos em nome de Portugal, um acto de vassalagem e uma manifestação individual de quem prefere ganhar o Paraíso a defender a honra de Portugal.

por Carlos Esperança
Jornal do Fundão – 11-11-2010

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Social


Obras sociais em curso escapam a novas regras do IVA

A ministra do Trabalho garantiu que obras sociais em curso promovidas pelas IPSS não serão afectadas pelo fim da devolução do IVA, conforme prevê o Orçamento do Estado.

De acordo com Helena André, o primeiro-ministro já "consensualizou" com as IPSS que "as obras em curso já contratualizadas ou com candidatura aprovada em projectos de co-financiamento público não serão abrangidas por esta norma". "E ficou ainda o compromisso de analisarmos a forma de mitigarmos o impacto desta nova norma fiscal em programas públicos futuros a desenvolver com as IPSS", acrescentou a ministra no Parlamento, na audição parlamentar sobre o Orçamento do Estado.

As IPSS já tinham dito que o fim da restituição do IVA poria em causa 200 milhões de euros de obras em curso, nomeadamente para construção de lares de idosos ou creches.

Cristina Oliveira da Silva
http://economico.sapo.pt/noticias

Bolas, là foi o discurso do paulinho portas ao ar

Social


Mais de 660 mil já deram prova de rendimentos


Desde Agosto, 661.548 beneficiários de apoios sociais já realizaram a sua prova de recursos para poderem manter a prestação.

O número foi revelado hoje pela Ministra do Trabalho na audição parlamentar sobre Orçamento do Estado.

Helena André adiantou ainda que já foram atribuídas a 885.959 ‘passwords' a beneficiários de Rendimento Social de Inserção, para que estes possam realizar prova de recursos através de Internet.

Além disso, o ‘contact center' criado para esclarecer as dúvidas dos beneficiários já realizou cerca de 690 mil atendimentos.

Cristina Oliveira da Silva
http://economico.sapo.pt/noticias

Coitado do paulinho, vai ter que adaptar o discurso

Claro...

Tanta coisa que se pode fazer...

Faz algum sentido que os Estados membros como Portugal não consigam executar os projectos cofinanciados pela Comissão Europeia por razões de contenção orçamental, e depois tenham de devolver os fundos não utilizados a Bruxelas? Não será de agrupar esses projectos, e, fazê-los avançar totalmente apenas com os fundos comunitários disponíveis? Os regulamentos não deixam? Então a Comissão Europeia bem pode apresentar o seu PEC-de Crescimento- aos Estados como Portugal.

Em vez de receberem de volta, regulamentarmente e burocraticamente, o cheque dos endividados para o dividir pelos contribuintes líquidos.Nem sempre é preciso uma mudança de paradigma para remediar o que está mal...Caso se aja a tempo, claro...

Publicada por josé medeiros ferreira
http://cortex-frontal.blogspot.com/

Playing For Change

Obras & couves

Noticia de uma "revolta" em 2006, com algum sentido de humor



Em Várzea de Meruge - Seia , Serra da Estrela - a população cansou-se de pedir ao presidente da Junta que reparasse o piso de uma rua.

Vai daí, decidiu plantar couves nos buracos... e agradecer ao presidente.

Nunca a frase: «atirou com o carro para as couves» fez tanto sentido...

By: http://joaotilly.weblog.com.pt/arquivo/244465.html

Encontros...

Mau Mé...ria !


«Fièrement halal»

On ne prenait l’islam que pour une religion. En ce début de ramadan, la publicité nous rappelle que l’islam est d’abord un marché, et le musulman un consommateur. La preuve? Le marché de la bouffe halal est en plein boum.

Tous les journaux qui ont traité le sujet insistent sur le fait que le marché du halal représente deux fois le marché du bio. Les musulmans, qui ne pèsent pas grand-chose en France, peuvent au moins se réjouir de peser 5 milliards.

C’est l’estimation en euros du marché du halal. En quoi le marché du halal est-il comparable avec le marché du bio? Manger bio n’est pas une obligation religieuse. Le seul point commun du marché bio et du marché halal, c’est qu’ils sont tous les deux des marchés marginaux. Des niches.

L’islam est perçu par les journalistes et les industriels de l’agroalimentaire comme une niche commerciale, mais une grosse niche… Soit.

Les musulmans en France sont donc d’abord des consommateurs, ils sont ensuite des croyants. On peut déplorer qu’ils ne soient que très rarement considérés comme des citoyens.

Mais bon, on va dire qu’au nom de la laïcité il vaut mieux préférer être pris pour un consommateur que pour un croyant… Un jour, lorsque la démocratie l’aura remporté sur le marché, tout le monde accédera peut-être au rang de citoyen.

Le problème avec cette histoire de marché du halal, c’est, évidemment, que la publicité fait la promotion d’un mode de mise à mort de l’animal particulièrement dégueulasse.

Luce Lapin a déjà largement parlé dans sa rubrique du scandale de l’abattage rituel musulman et juif. Un décret autorise les musulmans et les juifs à égorger les animaux sans préalablement les étourdir.

L’autre problème que pose la publicité pour les produits halal, c’est qu’on a affaire autant à une publicité pour un produit qu’on a affaire à la promotion d’une religion.

La marque Isla Délice a lancé une campagne d’affichage dont le slogan est « Fièrement halal ». Sur une affiche, un poulet, sur une autre, un bœuf.

On suppose que ce ne sont pas les deux animaux qui sont fiers d’être égorgés en direction de La Mecque, mais que ce sont les croyants musulmans qui sont fiers de becqueter des bestioles massacrées religieusement.

Peut-on faire sur 6000 affiches du prosélytisme religieux? Une marque d’agroalimentaire, une église, un particulier peuvent-ils engager les gens à devenir des pratiquants religieux?

On sait bien qu’Isla Délice cherche moins à convertir les esprits que les porte-monnaie, mais le résultat est le même : des affiches font de la retape pour l’islam.

Va-t-on bientôt nous demander par voie d’affichage d’aller à la messe le dimanche ou de ne pas manger de viande le vendredi? Si on reconnaît les religions comme des entreprises commerciales, pourquoi pas.

Maintenant, amis athées, faisons un test. Éditons des affiches qui disent que le halal et le casher nous font gerber et proposons-les aux compagnies à qui appartiennent les panneaux publicitaires.

Ou, tout simplement, affichons que nous ne mangeons ni halal, ni casher, ni poisson le vendredi et que nous en sommes fiers (oui, je sais, c’est idiot).

Que croyez-vous qu’il se passera? on nous attaquera pour islamo-judéo-catholicophobie. Tant que l’athéisme ne sera pas un marché, il n’aura pas droit de cité à égalité avec les religions.

Il faut dire qu’il n’y aurait rien de plus efficace pour discréditer l’athéisme que d’en faire un marché. Et manger athée, ça consisterait en quoi? À manger de tout. Sauf des betteraves rouges, parce que, ça, c’est trop dégueulasse.

Charb
charb@charliehebdo.fr
Article publié dans Charlie Hebdo n°948 d
Mis en ligne le mardi 09 novembre 2010

Ave de rapina


Opinião
O abutre ao "twitter"
2010-11-08

Na semana que passou, o candidato Cavaco desperdiçou uma bela oportunidade para não alardear o estilo viscoso e rasteiro do seu eleitoralismo. Como um abutre salivando por carniça, despejou no «twitter» resumo do que extraiu do debate parlamentar sobre o Orçamento: «Vejo com muita apreensão o desprestígio da classe política e a impaciência com que os cidadãos assistem a alguns debates.»

Com uma só bicada, ensacou por junto todos os partidos e deputados que intervieram no debate, quando, em rigor só lhe seria legítimo verberar os que ele, Cavaco, tanto se esforçou por amigar: o PS/Governo e o PSD/Belém. CDS, PCP, Bloco de Esquerda e Verdes produziram intervenções dignas e pensadas, chegando mesmo a reprovar o desmando argumentativo do Arrufo Central. Mereciam ser excepcionados e louvados pelo dito magistrado de influência, mas como o pensamento deste voa tão alto como um crocodilo, lá ficaram na roda de serem todos iguais. Só ele, o apreensivo, não.

Ele, que tanto prestigiou a política envolvendo-se na mais velhaca urdidura que jamais um Presidente se tinha permitido, ao fazer soprar suspeitas de escutas do Governo sobre Belém, e isto DEZASSEIS meses antes de ter ocorrido o episódio do Estatuto dos Açores, que os sabujanalistas do costume dizem ter sido o momento da ruptura com Sócrates, o único vilão.

Ele, que tanto prestigiou Portugal quando o ferrabrás de Praga, Vaclav Klaus, fez estentórica chacota da gestão lusa do défice e Cavaco só encontrou, para resposta, uma saída de poltrão: que não tinha responsabilidades governativas.

Ele, que se gabou de nunca ter sido tão lesto a promulgar como na nacionalização do BPN - e nunca saberemos se o fez por um tremendo imperativo nacional ou se pela térrea preocupação de pôr a salvo cabedais que ali deixara a levedar.

Ele, que recomenda que se explique ao povo os sacrifícios que lhe são pedidos mas que nunca teve a lembrança de dar uma aula prática de fidalguia e recusar a pilha de reformas com que se aboleta, desprezando o exemplo de Ramalho Eanes. Veremos se, agora que se diz que vai haver lei sobre a matéria, a promulgará tão asinha e alegremente como o fez com a outra...

A rasteira maior foi ter usado o «twitter», uma rede social muito frequentada por jovens, possivelmente os mais carentes de exemplo cívico e de sentido para o seu futuro colectivo, que escusavam de saber que o candidato Cavaco não tem mais filosofia do que um avinagrado motorista de táxi: «São todos iguais.»

http://jn.sapo.pt/Opiniao

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Deixem-me rir



Paul Simon & Miriam Makeba

Nada na cabeça



MANUELA MOURA GUEDES QUER VOLTAR A TRABALHAR

«Manuela Moura Guedes quer voltar a trabalhar, mas não sabe onde e quando será. "Quero fazer uma coisa que me divirta e de que goste, mas não sei para já o quê, não tenho nada na cabeça. Não procurei nada, as coisas vêm ter comigo e se houver alguma coisa...", afirmou à imprensa, na sexta-feira à noite, à saída do programa da RTP em que foi entrevistada, o Lado B, com Bruno Nogueira.» [DN]

http://jumento.blogspot.com/

Casciari


O Mundo Conforme Casciari

Li uma vez que a Argentina não é nem melhor, nem pior que a Espanha, só que mais jovem. Gostei dessa teoria e aí inventei um truque para descobrir a idade dos países baseando-me no 'sistema cão'. Desde meninos nos explicam que para saber se um cão é jovem ou velho, deveríamos multiplicar a sua idade biológica por 7.

No caso de países temos que dividir a sua idade histórica por 14 para conhecer a sua correspondência humana. Confuso? Neste artigo exponho alguns exemplares reveladores.

A Argentina nasceu em 1816, assim sendo, já tem 190 anos. Se dividimos estes anos por 14, a Argentina tem 'humanamente' cerca de 13 anos e meio, ou seja, está na pré-adolescência. É rebelde, se masturba, não tem memória, responde sem pensar e está cheia de acne.

Quase todos os países da América Latina têm a mesma idade, e como acontece nesses casos, eles formam gangues. A gangue do Mercosul é formada por quatro adolescentes que tem um conjunto de rock. Ensaiam em uma garagem, fazem muito barulho, e jamais gravaram um disco.

A Venezuela, que já tem peitinhos, está querendo unir-se a eles para fazer o coro. Em realidade, como a maioria das mocinhas da sua idade, quer é sexo, neste caso com Brasil que tem 14 anos e um membro grande.

O México também é adolescente, mas com ascendente indígena. Por isso, ri pouco e não fuma nem um inofensivo baseado, como o resto dos seus amiguinhos. Mastiga coca, e se junta com os Estados Unidos, um retardado mental de 17 anos, que se dedica a atacar os meninos famintos de 6 anos em outros continentes.

No outro extremo, está a China milenária. Se dividirmos os seus 1.200 anos por 14 obtemos uma senhora de 85, conservadora, com cheiro a xixi de gato, que passa o dia comendo arroz porque não tem - ainda - dinheiro para comprar uma dentadura postiça. A China tem um neto de 8 anos, Taiwan, que lhe faz a vida impossível. Está divorciada faz tempo de Japão, um velho chato, que se juntou às Filipinas, uma jovem pirada, que sempre está disposta a qualquer aberração em troca de grana.

Depois, estão os países que são maiores de idade e saem com o BMW do pai.

Por exemplo, Austrália e Canadá. Típicos países que cresceram ao amparo de papai Inglaterra e mamãe França, tiveram uma educação restrita e antiquada e agora se fingem de loucos.

A Austrália é uma babaca de pouco mais de 18 anos, que faz topless e sexo com a África do Sul. O Canadá é um mocinho gay emancipado, que a qualquer momento pode adoptar o bébé da Groenlândia para formar uma dessas famílias alternativas que estão de moda.

A França é uma separada de 36 anos, mais puta que uma galinha, mas muito respeitada no âmbito profissional. Tem um filho de apenas 6 anos: Mónaco, que vai acabar virando puto ou bailarino... ou ambas coisas. É a amante esporádica da Alemanha, um caminhoneiro rico que
está casado com a Áustria, que sabe que é chifruda, mas que não se importa.

A Itália é viúva faz muito tempo. Vive cuidando de São Marino e do Vaticano, dois filhos católicos gémeos idênticos. Esteve casada em segundas núpcias com Alemanha (por pouco tempo e tiveram a Suíça), mas agora não quer saber mais de homens. A Itália gostaria de ser uma mulher como a Bélgica: advogada, executiva independente, que usa calças e fala de política de igual para igual com os homens (a Bélgica também fantasia de vez em quando que sabe preparar esparguete).

A Espanha é a mulher mais linda de Europa (possivelmente a França se iguale a ela, mas perde espontaneidade por usar tanto perfume). É muito tetuda e quase sempre está bêbada. Geralmente se deixa foder pela Inglaterra e depois a denuncia. A Espanha tem filhos por todas as partes (quase todos de 13 anos), que moram longe. Gosta muito deles, mas a perturbam quando têm fome, passam uma temporada na sua casa e assaltam sua geladeira.

Outro que tem filhos espalhados no mundo é a Inglaterra. Sai de barco de noite, transa com alguns babacas e nove meses depois, aparece uma nova ilha em alguma parte do mundo. Mas não fica de mal com ela. Em geral, as ilhas vivem com a mãe, mas a Inglaterra as alimenta.

A Escócia e a Irlanda, os irmãos da Inglaterra que moram no andar de cima, passam a vida inteira bêbados e nem sequer sabem jogar futebol. São a vergonha da família.

A Suécia e a Noruega são duas lésbicas de quase 40 anos, que estão bem de corpo, apesar da idade, mas não ligam para ninguém. Transam e trabalham, pois são formadas em alguma coisa. Às vezes, fazem trio com a Holanda (quando necessitam maconha, haxixe e heroína); outras vezes cutucam a Finlândia, que é um cara meio andrógino de 30 anos, que vive só em um apartamento sem mobília e passa o tempo falando pelo celular com Coreia.

A Coreia (a do sul) vive de olho na sua irmã esquizóide. São gémeas, mas a do Norte tomou líquido amniótico quando saiu do útero e ficou estúpida. Passou a infância usando pistolas e agora, que vive só, é capaz de qualquer coisa. Estados Unidos, o retardadinho de 17 anos, a
vigia muito, não por medo, mas porque quer pegar as suas pistolas.

Irão e Iraque eram dois primos de 16 que roubavam motos e vendiam as peças, até que um dia roubaram uma peça da motoca dos Estados Unidos e acabou o negócio para eles. Agora estão comendo lixo. O mundo estava bem assim até que, um dia, a Rússia se juntou (sem casar) com a Perestroika e tiveram uma dúzia e meia de filhos. Todos esquisitos, alguns mongolóides, outros esquizofrénicos.

Faz uma semana, e por causa de um conflito com tiros e mortos, os habitantes sérios do mundo descobriram que tem um país que se chama Kabardino-Balkaria. É um país com bandeira, presidente, hino, flora, fauna... e até gente! Eu fico com medo quando aparecem países de pouca idade, assim de repente. Que saibamos deles por ter ouvido falar e ainda temos que fingir que sabíamos, para não passarmos por ignorantes.

Mas aí, eu pergunto: por que continuam nascendo países, se os que já existem ainda não funcionam?

Nota de reencaminhamento:

Por esta ordem de ideias Portugal será um kota de 62 anos, que se cagou para os filhos que fora de horas teve em África duma mãe trintona ( todos agora por volta dos dois anos e meio - o safardana!), enquanto se perde de amores pela enteada Catorzinha que do outro lado do Atlântico se insinua emergente e tesuda ao som do Samba. Proxeneta por tradição, sendo o mais velho na Europa acha que chegou a altura de os outros o sustentarem, e para tal usa de todos os estratagemas e de chantagem emocional: quando necessário até canta o Fado.

Só não aceita que lhe tirem a casa, a qual, mesmo pequena, tem uma fabulosa localização com... "aquela janela virada para o mar"! Já para não falar das vinhas ancestrais que lhe crescem nas traseiras do quintal, do azeite das oliveiras que bordejam a propriedade, do peixinho fresco que só falta conhecer o caminho para o assador para ser perfeito!

Ah! À sua custa vivem duas belas filhas solteironas já quarentonas:
uma toda virada para a ecologia, com uns olhos azuis lindos como lagoas; e a outra, muito puta, a ameaçar casar sempre que a mesada tarda. Ambas com um temperamento assaz vulcânico, prometem ainda dar que falar: a primeira tem sempre a cama feita para um jovem ricaço que a visita amiúde de avião (mandou lá fazer uma pista de aterragem e tudo!); e a segunda, de tão bela, dá-se ao luxo de nem se depilar da sua floresta madressilva, recentemente eleita para Património Mundial da Humanidade.

Resta-me agradecer ao Hernán Casciari pela sua deixa inspiradora.

NOTA SOBRE O AUTOR:

Hernán Casciari nasceu em Mercedes (Buenos Aires), a 16 de Março de 1971. Escritor e jornalista Argentino. É conhecido por seu trabalho ficcional na Internet, onde tem trabalhado na união entre literatura e blog, destacado na blognovela. Sua obra mais conhecida na rede, 'Weblog de una mujer gorda', foi editada em papel, com o título: 'Más - respeto, que soy tu madre'.

Autor: Hernán Casciari
Enviado por émail d'Amiga

Alegres e contentes


Comissão Política Nacional

1. Albano Silva, professor
2. Alberto Martins, ministro da Justiça
3. Albino Bárbara, funcionário público
4. Alfredo Barroso, político e Jornalista
5. Ana Gomes, eurodeputada pelo PS
6. André Freire, professor universitário
7. António Almeida Santos, presidente do PS
8. António Costa, presidente da CM de Lisboa
9. António José Seguro, deputado do PS
10. António Manuel Cruz Serra, presidente do Instituto Superior Técnico
11. António Nunes Diogo, médico, director do Serv. Cardiologia do Hosp Santa Maria
12. António Pina Pereira, jurista
13. António Ramos Preto, deputado do PS
14. Augusto Santos Silva, ministro da Defesa
15. Camilo Mortágua, Técnico de Desenvolvimento Local
16. Carla Alves, assessora de imprensa
17. Carlos Brito, político e escritor
18. Carlos César, presidente do Governo Regional dos Açores
19. Carlos Diogo Moreira, professor universitário
20. Carlos Trindade, dirigente sindical, membro da Comissão Executiva da CGTP
21. Catarina Marcelino, deputada do Partido Socialista
22. Cipriano Justo, médico e professor universitário
23. Edite Estrela, eurodeputada pelo PS
24. Eduardo Cabrita, deputado do PS
25. Eduardo Milheiros, empresário
26. Elísio Estanque, professor universitário
27. Florival Lança, dirigente sindical
28. Francisco Assis, presidente do Grupo Parldo PS
29. Helena Pinto, deputada do BE
30. Helena Roseta, arquitecta, vereadora da CM de Lisboa
31. Henrique de Melo, gestor
32. Isabel Castro, consultora na área do Ambiente
33. João Correia, advogado, presidente da Comissão Coordenadora do MIC
34. João Proença, secretário-geral da UGT
35. João Teixeira Lopes, professor universitário
36. Joaquim Barreto, presidente da CM de Cabeceiras de Basto
37. Jorge Martins, professor
38. Jorge Cruz, jornalista
39. Jorge Sobral, Jurista
40. Jorge Strecht Ribeiro, deputado do PS
41. José Carvalheiro, professor universitário
42. José Emílio Viana, dirigente sindical
43. José Faria Costa, professor universitário, presidente da Assembleia Geral do MIC
44. José Leitão, advogado
45. José Manuel Mendes, professor univ., presidente da Associação Portuguesa Escritores
46. José Manuel Pureza, presidente do Grupo Parlamentar do BE
47. José Maria da Silva, Gestor Comercial
48. José Reis, professor universitário, director da Faculdade de Economia da Univ. Coimbra
49. José Soeiro, deputado do Bloco de Esquerda
50. José Vera Jardim, vice-presidente da Assembleia da República
51. Luís Moita, professor universitário
52. Luísa Salgueiro, deputada do PS
53. Manuela Neto, professora universitária
54. Maria Amélia Campos, professora
55. Maria José Gama, Vice-Presidente da ASAS-IPSS
56. Maria do Rosário Gama, professora, directora da Escola Secundária Infanta Dona Maria, Coimbra
57. Maria Teresa Portugal, professora aposentada
58. Mariana Aiveca, deputada do Bloco de Esquerda
59. Mota Andrade, deputado do PS
60. Nuno David, professor universitário
61. Paula Marques, produtora, dirigente do MIC
62. Paula Morão, professora universitária
63. Paulo Fidalgo, médico, Presidente da Renovação Comunista
64. Paulo Sucena, professor, ex-Secretário Geral da FENPROF
65. Pedro Alves, professor universitário, Secretário Geral da JS
66. Pedro Cegonho, presidente da Junta de Freguesia de Santo Condestável
67. Rosa Pita, dirigente sindical da Função Pública
68. Rui Graça Feijó, docente Universitário
69. Rui Solheiro, Presidente de CM de Melgaço
70. Paulo Pisco, deputado do PS
71. Susana Amador, Presidente da CM de Odivelas
72. Teresa Rita Lopes, professora universitária jubilada
73. Ulisses Garrido, dirigente sindical, membro da Comissão Executiva da CGTP
74. Valter Diogo, professor

Além destes membros convidados pelo candidato, são membros da Comissão Política da candidatura, por inerência:

•os três mandatários nacionais, Maria de Belém, António Carlos dos Santos e Jacinto Lucas Pires
•os dois mandatários regionais e os dezanove mandatários distritais
•o mandatário de fora de Portugal.

sábado, 6 de novembro de 2010

Azar dos portugueses



Sò me saem duques!
Esta semana saiu-me o 70 na rifa.

Vejam a desgraça: http://www.manuelalegre2011.pt/mandatarios/cp_nacional

Só passaram cinco anos.

Há nomes nesta lista da Comissão Política Nacional que são uma afronta para quem sempre esteve ao lado de Manuel Alegre.

Isto não vai correr bem, acreditem.

LNT: http://barbearialnt.blogspot.com/

Rir a banda larga

RIR é o melhor remédio!

A situação política em Portugal está tão triste que o melhor que podemos fazer é rir dela. É o que se passa com o vídeo abaixo em que alguém inspirado fez uma "tradução" livre das palavras do Ministro das Finanças suíço sobre um novo regulamento de carnes temperadas e adaptou os dizeres do Ministro à actual situação que vivemos em Portugal. Hilariante !!!



Nota: por favor tenham em atenção que o que se vê acima é uma piada, feita através de uma "tradução" muito bem adaptada mas completamente falsa.
O ministro das Finanças da Suiça, Hans Rudolf Merz, não fala da situação política em Portugal... HRM discursa sobre um novo regulamento suíço. Quem quiser ver mais sobre este assunto vá ao Youtube...

http://ofunill.blogspot.com/

Por arrasto

Os cinco cavacos


Sem contar com a sua breve passagem pela pasta das Finanças, conhecemos cinco cavacos. Mas todos os cavacos vão dar ao mesmo.

O primeiro Cavaco foi primeiro-ministro. Esbanjou dinheiro como se não houvesse amanhã. Desperdiçou uma das maiores oportunidades de deste País no século passado. Escolheu e determinou um modelo de desenvolvimento que deixou obra mas não preparou a nossa economia para a produção e a exportação. O Cavaco dos patos bravos e do dinheiro fácil. Dos fundos europeus a desaparecerem e dos cursos de formação fantasmas. O Cavaco do Dias Loureiro e do Oliveira e Costa num governo da Nação. Era também o Cavaco que perante qualquer pergunta complicada escolhia o silêncio do bolo rei. Qualquer debate difícil não estava presente, fosse na televisão, em campanhas, fosse no Parlamento, a governar. Era o Cavaco que perante a contestação de estudantes, trabalhadores, polícias ou utentes da ponte sobre o Tejo respondia com o cassetete. O primeiro Cavaco foi autoritário.

O segundo Cavaco alimentou um tabu: não se sabia se ficava, se partia ou se queria ir para Belém. E não hesitou em deixar o seu partido soçobrar ao seu tabu pessoal. Até só haver Fernando Nogueira para concorrer à sua sucessão e ser humilhado nas urnas. A agenda de Cavaco sempre foi apenas Cavaco. Foi a votos nas presidenciais porque estava plenamente convencido que elas estavam no papo. Perdeu. O País ainda se lembrava bem dos últimos e deprimentes anos do seu governo, recheados de escândalos de corrupção. É que este ambiente de suspeita que vivemos com Sócrates é apenas um remake de um filme que conhecemos. O segundo Cavaco foi egoísta.

O terceiro Cavaco regressou vindo do silêncio. Concorreu de novo às presidenciais. Quase não falou na campanha. Passeou-se sempre protegido dos imprevistos. Porque Cavaco sabe que Cavaco é um bluff. Não tem pensamento político, tem apenas um repertório de frases feitas muito consensuais. Esse Cavaco paira sobre a política, como se a política não fosse o seu ofício de quase sempre. Porque tem nojo da política. Não do pior que ela tem: os amigos nos negócios, as redes de interesses, da demagogia vazia, os truques palacianos. Mas do mais nobre que ela representa: o confronto de ideias, a exposição à critica impiedosa, a coragem de correr riscos, a generosidade de pôr o cargo que ocupa acima dele próprio. Venceu, porque todos estes cavacos representam o nosso atraso. Cavaco é a metáfora viva da periferia cultural, económica e politica que somos na Europa. O terceiro Cavaco é vazio.

O quarto Cavaco foi Presidente. Teve três momentos que escolheu como fundamentais para se dirigir ao País: esse assunto que aquecia tanto a Nação, que era o Estatuto dos Açores; umas escutas que nunca existiram a não ser na sua cabeça sempre cheia de paranóicas perseguições; e a crítica à lei do casamento entre pessoas do mesmo sexo que, apesar de desfazer por palavras, não teve a coragem de vetar. O quarto Cavaco tem a mesma falta de coragem e a mesma ausência de capacidade de distinguir o que é prioritário de todos os outros.

Apesar de gostar de pensar em si próprio como um não político, todo ele é cálculo e todo o cálculo tem ele próprio como centro de interesse. Este foi o Cavaco que tentou passar para a imprensa a acusação de que andaria a ser vigiado pelo governo, coisa que numa democracia normal só poderia acabar numa investigação criminal ou numa acção política exemplar. Era falso, todos sabemos. Mas Cavaco fechou o assunto com uma comunicação ao País surrealista, onde tudo ficou baralhado para nada se perceber. Este foi o Cavaco que achou que não devia estar nas cerimónias fúnebres do único prémio Nobel da literatura porque tinha um velho diferendo com ele. Porque Cavaco nunca percebeu que os cargos que ocupa estão acima dele próprio e não são um assunto privado. Este foi o Cavaco que protegeu, até ao limite do imaginável, o seu velho amigo Dias Loureiro, chegando quase a transformar-se em seu porta-voz. Mais uma vez e como sempre, ele próprio acima da instituição que representa. O quarto Cavaco não é um estadista.

E agora cá está o quinto Cavaco. Quando chegou a crise começou a sua campanha. Como sempre, nunca assumida. Até o anúncio da sua candidatura foi feito por interposta pessoa. Em campanha disfarçada, dá conselhos económicos ao País. Por coincidência, quase todos contrários aos que praticou quando foi o primeiro Cavaco. Finge que modera enquanto se dedica a minar o caminho do líder que o seu próprio partido, crime dos crimes, elegeu à sua revelia. Sobre a crise e as ruínas de um governo no qual ninguém acredita, espera garantir a sua reeleição. Mas o quinto Cavaco, ganhe ou perca, já não se livra de uma coisa: foi o Presidente da República que chegou ao fim do seu primeiro mandato com um dos baixos índices de popularidade da nossa democracia e pode ser um dos que será reeleito com menor margem. O quinto Cavaco não tem chama.

Quando Cavaco chegou ao primeiro governo em que participou eu tinha 11 anos. Quando chegou a primeiro-ministro eu tinha 16. Quando saiu eu já tinha 26. Quando foi eleito Presidente eu tinha 36. Se for reeleito, terei 46 quando ele finalmente abandonar a vida política. Que este homem, que foi o politico profissional com mais tempo no activo para a minha geração, continue a fingir que nada tem a ver com o estado em que estamos e se continue a apresentar com alguém que está acima da politica é coisa que não deixa de me espantar. Ele é a política em tudo que ela falhou. É o símbolo mais evidente de tantos anos perdidos.

Por Daniel Oliveira
http://arrastao.org

Crise ?

A PT foge aos impostos?

O João Abel já expôs aqui em baixo o essencial mas parece-me que ele está excessivamente céptico.

Estou absolutamente convencido que Ricardo Salgado representante do maior accionista da PT, o Grupo Espírito Santo, com 71.660.806 de acções e 7,99% do capital social e que irá receber 71.600.000 € de impostos fugidos ao fisco (legalmente, é claro.

A legalidade é feita à medida...) irá por livre iniciativa, pagar como todos quase todos os portugueses a sua contribuição ao Estado, para que este não falhe no investimento, na saúde, no subsídio de desemprego, nas reformas, no ensino, etc.

Estou convencido porque ele tem vindo muitas vezes às televisões (até pensei que ele tinha entrado para o Governo) esclarecer os portugueses que o momento é de sacrifícios e que temos todos que os fazer neste dificílimo momento que o país atravessa.

E o mesmo farão, estou certo, os outros grandes accionistas portugueses, Nuno Vasconcelos (Ongoing) com 60,6 milhões €, o Grupo Visabeira com 22, 6 milhões ou o empresário Joaquim Oliveira com 20,4 milhões de euros de dividendos da PT fugidos aos impostos.

O que é incrível, mas faz parte do que somos, é que uns pobres coitados que têm umas dezenas ou centenas de acções da PT e assim receberão mais meia dúzia de euros julgam, erradamente, que assim ficam a ganhar.

posted by Raimundo Narciso
http://puxapalavra.blogspot.com/

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

De volta

Passados 8 dias, cà estou de volta ao casulo. Era bom mas acabou-se.