terça-feira, 26 de outubro de 2010

Sistema socializado de saude

Obrigado ao amigo que envia estas dicas por émail


Quem Draga assim, não é gaga...

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Mira el Mono



Redistribuir? Vade rectro Satanás

Nos "Prós e os Contras" desta semana, Carvalho da Silva defendeu melhor distribuição da riqueza nacional ao que Mira Amaral, como todos os que sabem que isso lhes poderia diminuir os privilégios, respondeu que sim senhor, não pode estar mais de acordo mas... mas... primeiro é preciso produzir, para depois se poder distribuir.

Oh Deus, há quantas dezenas de anos não oiço eu este hipócrita argumento dos "Bons Portugueses". Um argumento que ofende a inteligência de quem o ouve. Porque não se trata de um "depois" com data marcada é um "depois" de cada vez que alguém se lembrar de colocar a questão.

E quem levanta essa subversiva parvoíce da "melhor distribuição da riqueza"? Revolucionários invejosos. Energúmenos desempregados que não querem trabalhar para receber o rendimento social de inserção, como Paulo Portas não se cansa de explicar. Ou estúpidos que não percebem que não merecem mais que 500, 1000, 2000 ou 3.000 euros euros por mês" e cobiçam quem "legitimamente" ganha 30, 50 ou 60 mil euros mensais rodeados de faustosos complementos por vezes ainda com uma "merecida" pensão de 5, 10 ou 18 mil euros obtida aos 45 ou cinquenta anos.

MA tem toda a razão em se indignar porque aquela reivindicação do Carvalho da Silva é mesmo para que se distribua melhor a partir de agora. E, de acordo com qualquer princípio de Justiça, se redistribua o que foi mal distribuído, não aceitando que o produto mal distribuído ou "roubado" se transforme em direito adquirido. Não através de porta arrombada ou assalto à carteira mas com o compassivo e legalíssimo escalão de IRS (ou IRC) à altura do esbulho feito pela clique oligárquica.

A redistribuição da riqueza nacional (vá lá num cenário benigno: igual à injusta média europeia) assenta na presunção plausível de que em Portugal, em 2010 e mesmo em anos anteriores, desde D. Afonso Henriques, se produziu alguma coisa. O que é imperioso redistribuir é essa riqueza mal distribuída (sem ir lá tanto atrás :) produzida por milhões de portugueses, esses que ganham dos 500 aos 7.000 euros e que sustentam senhores cujas fortunas são obtidas com mais valias e dividendos tratados com benevolência pelo fisco ou fugidas a ele para os paraísos fiscais, ou através de hedge founds, "produtos tóxicos" e outras vigarices legais como pelas pensões e salários "obscenos".

Mira Amaral teve também a infelicidade de invocar a seu favor o facto, de que ninguém duvida, de que também ele é um trabalhador. O que obrigou Carvalho da Silva a lembrar que o que estava em causa não era, uns trabalharem e outros não, mas o pormenor da retribuição.

Esclareço que nada, mas absolutamente nada tenho quanto à pessoa do Sr. Mira Amaral, que merece todo o respeito e cuja capacidade profissional, qualidades e méritos são em geral reconhecidos e... confesso até, aqui, à puridade - é uma pessoa que gosto de ouvir pelos seus conhecimentos e inteligência.
______________
A caricatura é de Paulo Barbosa e a imagem foi roubada aqui
posted by Raimundo Narciso
http://puxapalavra.blogspot.com/

Beneficios fiscais !?


Associação Ateísta - COMUNICADO OE_2011

COMUNICADO - Benefícios fiscais à ICAR
A Associação Ateísta Portuguesa (AAP), na sequência da separação constitucional do Estado e das Igrejas e na defesa da laicidade daí decorrente, nunca se conformou com os benefícios fiscais concedi-dos em 1990 à Igreja católica e a sua extensão em 2001 às instituições religiosas não católicas e às instituições particulares de solidariedade social (IPSS), instrumentos de poder e de financiamento habi-tualmente ao serviço das diversas confissões religiosas.

Perante a crise em curso, a proposta de Orçamento do Estado (OE) de 2011 pretende retirar – e bem – os benefícios fiscais, que jamais deviam ter sido concedidos, às instituições religiosas não católicas. O que deixa a AAP perplexa e indignada é que se mantenham ainda os benefícios fiscais que privilegiam a Igreja católica.

Mantendo esta situação injusta e injustificável, o Governo acrescenta à deplorável genuflexão perante a Igreja Católica a discriminação para com todas as outras confissões religiosas. A injustiça ganha agora geometria variável, com o Estado laico a usar poder discricionário a favor de uma das confissões que disputam o mercado da fé, sem respeitar dois princípios constitucionais: o da igualdade e o da separação entre o Estado e as Igrejas.

A AAP acompanha no espanto e indignação todas as confissões religiosas não católicas e comunidades religiosas radicadas no país, bem como os institutos de vida consagrada e outros institutos que a pre-vista revogação dos artigos 65º da Lei de Liberdade Religiosa e 2º do Decreto-Lei n.º 20/90 remete para uma situação de desigualdade. É inadmissível que a proposta do OE 2011, pedindo tantos sacrifícios a todos os portugueses, ainda assim mantenha o Estado obrigado «à restituição do imposto sobre o valor acrescentado correspondente às aquisições e importações efectuadas por instituições da Igreja Católica», para fins religiosos, ao abrigo do Artigo 1º do Decreto-Lei n.º 20/90, cirurgicamente pre-servado nesta proposta.

Assim, a AAP reivindica a revogação do Decreto-Lei nº 20/90, pondo fim aos benefícios fiscais con-cedidos à Igreja Católica e repondo a igualdade não só entre as confissões religiosas mas também a igualdade entre todos os cidadãos, sejam leigos ou padres, deixando aos crentes o ónus da sustentação do culto sem o fazer recair sobre todos os que não se revêem nessa religião: ateus, agnósticos, cépticos e crentes de outras religiões a quem não cabe custear o proselitismo da religião que se reclama dominante.

Associação Ateísta Portuguesa – Odivelas, 25 de Outubro de 2010

posted by Carlos Esperança

sábado, 23 de outubro de 2010

Van Gogh

Ràdio Moscovo

Viagem à Rùssia de sua excelência o senhor 1° ministro.

Materialismo diétético ou direito ao contraditòrio?
Quem rouba quem? Quem serão os bons e os Maos da fita?
Mencheviques ou Bolcheviques? Ursos brancos ou ursos cor de rosa?

"A culpa é de todos e não é de ninguém" (JMB in fmi)


Source: Pravda.ru

Foram tomadas medidas draconianas esta semana em Portugal, pelo Governo liberal de José Sócrates. Mais um caso de um outro governo de centro-direita pedindo ao povo Português a fazer sacrifícios, um apelo repetido vezes sem fim a esta nação trabalhadora, sofredora, historicamente deslizando cada vez mais no atoleiro da miséria.

E não é por eles serem portugueses.
Vá o leitor ao Luxemburgo, que lidera todos os indicadores socioeconómicos, e vai descobrir que doze por cento da população é portuguesa, oriunda de um povo que construiu um império que se estendia por quatro continentes e que controlava o litoral desde Ceuta, na costa atlântica, tornando a costa africana até ao Cabo da Boa Esperança, a costa oriental da África, no Oceano Índico, o Mar Arábico, o Golfo da Pérsia, a costa ocidental da Índia e Sri Lanka. E foi o primeiro povo europeu a chegar ao Japão….e à Austrália.

Esta semana, o Primeiro Ministro José Sócrates lançou uma nova onda dos seus pacotes de austeridade, corte de salários e aumento do IVA, mais medidas cosméticas tomadas num clima de política de laboratório por académicos arrogantes e altivos desprovidos de qualquer contato com o mundo real, um esteio na classe política elitista Português no Partido Social Democrata (PSD) e Partido Socialista (PS), gangorras de má gestão política que têm assolado o país desde anos 80.

O objectivo? Para reduzir o défice. Porquê?

Porque a União Europeia assim o diz. Mas é só a UE?

Não, não é. O maravilhoso sistema em que a União Europeia se deixou sugar, é aquele em que as agências de Ratings, Fitch, Moody's e Standard and Poor's, baseadas nos Estados Unidos da América (onde havia de ser?) virtual e fisicamente, controlam as políticas fiscais, económicas e sociais dos Estados-Membros da União Europeia através da atribuição das notações de crédito.

Com amigos como estes organismos e ainda Bruxelas, quem precisa de inimigos?

Sejamos honestos. A União Europeia é o resultado de um pacto forjado por uma França tremente e com medo, apavorada com a Alemanha depois das suas tropas invadiram o seu território três vezes em setenta anos, tomando Paris com facilidade, não só uma vez mas duas vezes, e por uma astuta Alemanha ansiosa para se reinventar após os anos de pesadelo de Hitler. A França tem a agricultura, a Alemanha ficou com os mercados para a sua indústria.

E Portugal? Olhem para as marcas de automóveis novos conduzidos pelos motoristas particulares para transportar exércitos de "assessores" (estes parecem ser imunes a cortes de gastos) e adivinhem de que país eles vêm? Não, eles não são Peugeot e Citroen ou Renault. Eles são os Mercedes e BMWs. Topo-de-gama, é claro.

Os sucessivos governos formados pelos dois principais partidos, PSD (Partido Social Democrata da direita) e PS (Socialista, do centro), têm sistematicamente jogado os interesses de Portugal e dos portugueses pelo esgoto abaixo, destruindo a sua agricultura (agricultores portugueses são pagos para não produzir!!) e a sua indústria (desapareceu!!) e sua pesca (arrastões espanhóis em águas lusas!!), a troco de quê?

O quê é que as contra-partidas renderam, a não ser a aniquilação total de qualquer possibilidade de criar emprego e riqueza numa base sustentável?

Aníbal Cavaco Silva, agora Presidente, mas primeiro-ministro durante uma década, entre 1985 e 1995, anos em que despejaram bilhões de euros através das suas mãos a partir dos fundos estruturais e do desenvolvimento da UE, é um excelente exemplo de um dos melhores políticos de Portugal. Eleito fundamentalmente porque ele é considerado "sério" e "honesto" (em terra de cegos, quem vê é rei), como se isso fosse um motivo para eleger um líder (que só em Portugal, é!!) e como se a maioria dos restantes políticos (PSD/PS) fossem um bando de sanguessugas e parasitas inúteis (que são), ele é o pai do défice público em Portugal e o campeão de gastos públicos.

A sua “política de betão” foi bem concebida, mas como sempre, mal planeada, o resultado de uma inapta, descoordenada e, às vezes inexistente localização no modelo governativo do departamento do Ordenamento do Território, vergado, como habitualmente, a interesses investidos que sugam o país e seu povo.

Uma grande parte dos fundos da UE foram canalizadas para a construção de pontes e auto-estradas para abrir o país a Lisboa, facilitando o transporte interno e fomentando a construção de parques industriais nas cidades do interior para atrair a grande parte da população que assentava no litoral.

O resultado concreto, foi que as pessoas agora tinham os meios para fugirem do interior e chegar ao litoral ainda mais rápido. Os parques industriais nunca ficaram repletos e as indústrias que foram criadas, em muitos casos já fecharam.

Uma grande percentagem do dinheiro dos contribuintes da UE vaporizou-se em empresas e esquemas fantasmas. Foram comprados Ferraris. Foram encomendados Lamborghini, Maserati. Foram organizadas caçadas de javalí em Espanha. Foram remodeladas casas particulares. O Governo e Aníbal Silva ficaram a observar, no seu primeiro mandato, enquanto o dinheiro foi desperdiçado. No seu segundo mandato, Aníbal Silva ficou a observar os membros do seu governo a perderem o controle e a participarem.
Então, ele tentou desesperadamente distanciar-se do seu próprio partido político.

E ele é um dos melhores?

Depois de Aníbal Silva veio o bem-intencionado e humanitário, António Guterres (PS), um excelente Alto Comissário para os Refugiados e um candidato perfeito para Secretário-Geral da ONU, mas um buraco negro em termos de (má) gestão financeira. Ele foi seguido pelo excelente diplomata, mas abominável primeiro-ministro José Barroso (PSD) (agora Presidente da Comissão da EU, “Eu vou ser primeiro-ministro, só que não sei quando”) que criou mais problemas com o seu discurso do que com os que resolveu, passou a batata quente para Pedro Lopes (PSD), que não tinha qualquer hipótese ou capacidade para governar e não viu a armadilha. Resultando em dois mandatos de José Sócrates; um Ministro do Ambiente competente, que até formou um bom governo de maioria e tentou corajosamente corrigir erros anteriores. Mas foi rapidamente asfixiado pelos interesses instalados.

Agora, as medidas de austeridade apresentadas por este primeiro-ministro, são o resultado da sua própria inépcia para enfrentar esses interesses, no período que antecedeu a última crise mundial do capitalismo (aquela em que os líderes financeiros do mundo foram buscar três triliões de dólares (???) de um dia para o outro para salvar uma mão cheia de banqueiros irresponsáveis, enquanto nada foi produzido para pagar pensões dignas, programas de saúde ou projetos de educação).

E, assim como seus antecessores, José Sócrates, agora com minoria, demonstra falta de inteligência emocional, permitindo que os seus ministros pratiquem e implementem políticas de laboratório, que obviamente serão contra-producentes.

O Pravda.Ru entrevistou 100 funcionários, cujos salários vão ser reduzidos. Aqui estão os resultados:

Eles vão cortar o meu salário em 5%, por isso vou trabalhar menos (94%).

Eles vão cortar o meu salário em 5%, por isso vou fazer o meu melhor para me aposentar cedo, mudar de emprego ou abandonar o país (5%)

Concordo com o sacrifício (1%)


Um por cento. Quanto ao aumento dos impostos, a reação imediata será que a economia encolhe ainda mais enquanto as pessoas começam a fazer reduções simbólicas, que multiplicado pela população de Portugal, 10 milhões, afetará a criação de postos de trabalho, implicando a obrigatoriedade do Estado a intervir e evidentemente enviará a economia para uma segunda (e no caso de Portugal, contínua) recessão.

Não é preciso ser cientista de física quântica para perceber isso. O idiota e avançado mental que sonhou com esses esquemas, tem os resultados num pedaço de papel, onde eles vão ficar!!

É verdade, as medidas são um sinal claro para as agências de rating, que o Governo de Portugal está disposto a tomar medidas fortes, mas à custa, como sempre, do povo português.

Quanto ao futuro, as pesquisas de opinião providenciam uma previsão de um retorno do Governo de Portugal para o PSD, enquanto os partidos de esquerda (Bloco de Esquerda e Partido Comunista Português) não conseguem convencer o eleitorado com as suas ideias e propostas.

Só em Portugal, a classe elitista dos políticos PSD/PS seria capaz de punir o povo por se atrever a ser independente. Essa classe, enviou os interesses de Portugal para o ralo, pediu sacrifícios ao longo de décadas, não produziu nada e continuou a massacrar o povo com mais castigos.

Esses traidores estão a levar cada vez mais portugueses a questionarem se não deveriam ter sido assimilados há séculos pela Espanha.

Que convidativo, o ditado português “Quem não está bem, que se mude”. Certos, bem longe de Portugal, como todos os que podem estão a fazer. Bons estudantes a jorrarem pelas fronteiras fora. Que comentário lamentável para um país maravilhoso, um povo fantástico e uma classe política abominável

Timothy Bancroft-Hinchey
Pravda.Ru http://www.moscowtopnews.com/?area=postView&id=2111
(émail enviado por amigo/a)

Coelhices


émail enviado por Amigo


Passos num beco Por Daniel Oliveira

Pedro Passos Coelho conseguiu transformar uma situação política que tinha tudo a seu favor num jogo em que perde sempre. Começou por dar todos os sinais que chumbaria o orçamento. Todos pensaram que era bluff. Ou que, pelo menos, Passos Coelho tivesse na manga uma proposta de orçamento de austeridade (pois se é isso que ele defende) alternativa a esta. Nunca deu qualquer sinal de a ter.

Começou por dizer que com aumento de impostos nada feito. Ninguém acreditou. Depois os aumentos de impostos podiam ser apenas um bocadinho. Ninguém acreditou. Agora os aumentos de impostos podem ser um bocadinho e o governo não tem de aceitar tudo. E quanto aos cortes na despesa para compensar a coisa, nada que de concreto.

Passos Coelho tem de se decidir: ou é a favor de um orçamento de austeridade ou é contra. Ou defende o Estado Social que repentinamente apareceu na sua boca e é contra os cortes nas prestações sociais, na educação e na saúde ou não faz demagogia inconsequente. Ou considera que os sacrifícios estão mal distribuídos e tem a coragem de propor outros sacrificados ou aceita este ataque aos mais pobres. O que já não se aguentam são flique-flaques à retaguarda.

Uma coisa é certa: Passos Coelho já perdeu. Perde o partido e os senhores que podem ajudar o partido a chegar ao poder se votar contra o orçamento. Perde a face e a credibilidade se o viabilizar. E foi ele que escolheu este beco sem saída em que se enfiou. Ou é mal de quem quer fazer bluffs e não sabe como, ou é mal de quem se faz de forte e não sabe que é fraco.

Texto escrito no Expresso Online

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Merda com oculos

Acontece...

As pensões de Cavaco

Este "Senhor"...

O EXEMPLO PRESIDENCIAL, ANÍBAL CAVACO SILVA Actualmente recebe três pensões pagas pelo Estado:

4.152,00 - Banco de Portugal.

2.328 ,00 - Universidade Nova de Lisboa.

2.876,00 - Por ter sido primeiro-ministro.

9.356,00 - TOTAL ( 1 875 709 $ 60 )
Podendo acumulá-las com o vencimento de P. R.


Porque será que não se cortaram estes PRIVILÉGIOS que este e outros ECONOMISTAS (e que passaram por governos e Banco de Portugal) acumulam descarada e vergonhosamente ?

Afinal quem estará a provocar a "famigerada" falência da Segurança Social apregoada por esses senhores??? NENHUM PAÍS SE DESENVOLVEU COM ORIENTAÇÕES DESTAS E GENTE ASSIM !

Nota: Apesar disto, em Janeiro do próximo ano, há eleições. Votem nele outra vez, votem...!

posted by Carlos Esperança
http://ponteeuropa.blogspot.com/

Cabecinha pensadora


Hà muito que tinha perdido este texto de vista mas, agora por vias de um émail amigo, aqui fica.



Interessante!!!!!!!!!!!!!!!!!

O seu pé direito é inteligente?

O que se segue é tão engraçado que desafia qualquer compreensão lógica.
Aposto que irá tentar pelo menos cinquenta vezes para ver se consegue contrariar o seu pé.

Mas sem sucesso!!! Experimente.

1. Então é assim: está sentado na sua cadeira junto a secretária. De
seguida, levante o seu pé direito do chão. Uma vez o pé no ar, faça círculos
com o mesmo, no sentido dos ponteiros de um relógio.

2. Ao mesmo tempo, desenhe com a sua mão direita o número 6 no ar. O seu
pé muda de direcção!!!

3. Como já lhe tinha dito, não há nada que se possa fazer.

O nosso cérebro é doido ... !!!

De aorcdo com uma peqsiusa de uma uinrvesriddae ignlsea, não ipomtra em qaul odrem as Lteras de uma plravaa etãso, a úncia csioa iprotmatne é que a piremria e útmlia Lteras etejasm no lgaur crteo. O rseto pdoe ser uma bçguana ttaol, que vcoê anida pdoe ler sem pobrlmea.
Itso é poqrue nós não lmeos cdaa Ltera isladoa, mas a plravaa cmoo um tdoo.

Fixe seus olhos no texto abaixo e deixe que a sua mente leia correctamente o que está escrito.

35T3 P3QU3N0 T3XTO 53RV3 4P3N45 P4R4 M05TR4R COMO NO554 C4B3Ç4 CONS3GU3 F4Z3R CO1545 1MPR3551ON4ANT35! R3P4R3 N155O! NO COM3ÇO 35T4V4 M310 COMPL1C4DO, M45 N3ST4 L1NH4 4 SU4 M3NT3 V41 D3C1FR4NDO O CÓD1GO QU453 4UTOM4T1C4M3NT3, S3M PR3C1S4R P3N54R MU1TO, C3RTO? POD3 F1C4R B3M ORGULHO5O D155O! SU4 C4P4C1D4D3 M3R3C3! P4R4BÉN5!

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Jacques Brel-Amsterdam

Coelho em banho catroga

Catroga vai liderar equipa do PSD nas negociações com Governo

O ex-ministro das Finanças Eduardo Catroga vai liderar a equipa do PSD que irá negociar as alterações ao Orçamento do Estado para 2011 com o Governo.

http://noticias.sapo.pt/

Coelho anão


Porque serà que o coelho anão, me faz pensar nos anões da politica !?

Bélgica fmi


Passados mais de 120 dias apòs eleições, a Bélgica continua sem formar governo e sem "sustos" do FMI. Serà que vai haver Bélgica, perdão, governo ?

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Comuna dos comuns


O Outubro francês

Andamos todos com a cabeça enfiada no orçamento.Entretanto em França as coisas aquecem neste mès de Outubro.Falar-se-á mais tarde de um Outubro francês nesta Europa anémica?

Publicada por josé medeiros ferreira
http://cortex-frontal.blogspot.com/

TUA, com todos.

Pouca terra, pouca terra


BE quer reactivar linha do Tua e ligá-la à rede de alta velocidade espanhola

O Bloco de Esquerda acredita ser possível salvar a linha do Tua e prolongar a via-férrea até Bragança com ligação à rede de alta velocidade espanhola. Uma posição que vão defender sábado, numa iniciativa em Trás-os-Montes.

O deputado bloquista Heitor de Sousa e membro da Comissão de Obras Públicas, Transportes e Comunicações da Assembleia da República, participa numa conferência de imprensa na estação do Tua. Um local onde o comboio não chega há mais de dois anos, desde o último de quatro acidentes que confinaram a circulação ao troço entre o Cachão e Mirandela.

Heitor de Sousa vai apresentar um projecto de lei do BE, datado já de Maio. Mas o partido espera que dentro de pouco tempo existam «razões mais fortes» para ser apresentado na Assembleia da República.

O deputado disse, em declarações à Lusa, que «se o desfecho do processo, (já iniciado) de classificação da linha do Tua como monumento nacional for positivo, haverá maior possibilidade de êxito da iniciativa parlamentar».

Heitor de Sousa vai colocar uma faixa na antiga ponte ferroviária desactivada, no Tua. Um protesto simbólico que se irá no distrito vizinho de Vila Real, onde Heitor Sousa vai chamar a atenção para o abandono das linhas do Corgo e Tâmega.

O deputado recorda que a então secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, foi «à região fazer grandes promessas» para a reabilitação, mas «verifica-se que elas estão a desaparecer e o que existe é um corredor cheio de mato».

http://www.tvi24.iol.pt

Sabia... ?


Máquinas de costura, quem as não percebe?

Quem não se lembra das velhas máquinas de costura Singer?
E quem nunca viu uma máquina destas a coser roupa? Poucos, com certeza. Mas daqueles que já viram a máquina de costura a funcionar quantos perceberam como é que ela funcionava e entrelaçava as linhas? Bom... aqui se calhar já são muitos. Mas não se preocupem, olhem para a imagem animada abaixo que logo percebem como as duas linhas, a que vem da canela e a que vem da agulha, se entrelaçam para fazer um ponto de costura. Engenhoso...


posted by Kaotica
http://ofunill.blogspot.com/

O Sol... deles


Panama Connection
"Sol" é detido por "offshore" com sede no Panamá.

Publicado por João Magalhães
http://corporacoes.blogspot.com/

Cooomilões

O apetite insaciável do Correio da Manha

O meio preferido pelo Estado para anunciar é a televisão – que tem uma quota de 83,68 por cento -, seguido de muito longe pela imprensa (10,32) e só depois pela rádio (6).

O Correio da Manhã, do grupo Cofina, lidera o investimento publicitário estatal na imprensa, cabendo-lhe uma fatia de 30,16 por cento.


Director do Correio da Manhã: "É escandaloso a Cofina não ter um canal de TV".

Como o compreendemos...

Publicado por João Magalhães
http://corporacoes.blogspot.com/

Nano, Micro, Mini nicola


A diferença entre um estadista e um badameco

É sabido que Francisco Sá Carneiro estava em processo de divórcio mas que vivia maritalmente com Snu Abecassis.
Mesmo enquanto primeiro-ministro, e até em cerimónias oficiais, sempre assumiu frontalmente a relação com a mulher que considerava então como sua família, e que com ele morreu no trágico acidente de Camarate.
Ninguém nunca se atreveu a questionar sequer essa relação!

Também é sabido que quando Jorge Sampaio era Presidente da República lhe foi discretamente sugerido por ocasião de uma projectada visita oficial ao Vaticano que não se fizesse acompanhar de sua mulher, porque não era com ela casado pela Igreja, mas tão só civilmente.
A resposta de Jorge Sampaio só podia de facto ser uma: preferia então cancelar a visita a ceder a tão ignóbil sugestão.
E o Papa não teve outro remédio que não engolir em seco e recebê-los oficialmente a ambos.

Agora chegou a vez do Presidente francês Nicolas Sarkozy.
Fontes oficiais do Vaticano confirmaram o envio de uma mensagem relacionada com a visita do Sarkozy ao Papa Bento XVI, dizendo que a primeira-dama, Carla Bruni, "não é bem-vinda no Vaticano", porque nos seus tempos de modelo chegou a posar nua.
Nicolas Sarkozy obedeceu à proibição do Papa e no início de Outubro deslocou-se sozinho ao Vaticano para conversar com Bento XVI deixando a sua mulher sozinha no Eliseu.

Não há dúvida:
Não há mesmo nada melhor do que a religião para transformar um homem num monte de merda.

# posted by Luis Grave Rodrigues
http://rprecision.blogspot.com/

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Vai p'ra estiva !


Demita-se senhor ministro das Finanças

Teixeira dos Santos deve estar muito grato aos mercados, graças aos malditos especuladores pode tentar iludir os portugueses fazendo-lhes crer que governou exemplarmente as finanças públicas durante seis anos e agora se não fosse ele a apresentar o “orçamento mais importante dos últimos 25 anos” os portugueses veriam o seu país entregue aos cuidados paliativos do FMI. Portanto, Teixeira dos Santos não é responsável, transformou-se em salvador, um salvador a que quem estiver interessado em deixar o orçamento pode telefonar-lhe das 0 às 24h.

A culpa não é dos que pedem dinheiro, que não controlam as despesas e são obrigados a empenhar-se cada vez mais, a culpa é dos que emprestam o dinheiro e não deviam cuidar dos seus interesses emprestando-o a um país que caminha para a bancarrota. Foi culpa dos mercados o descontrolo intencional da despesa durante 2009? Não me parece.

Se um país está à beira da bancarrota e o ministro das Finanças está no cargo não se pode aceitar que em vez de ser avaliado ainda se arme em fanfarrão e venha dizer que fez uma grande coisa e deve ser tratado com a reverência merecida a um herói. Se eu roubar um papo-seco no Pingo Doce ou no Lidl corro um sério risco de ir a julgamento e um ministro que conduz as finanças públicas a um ponto em que se tira uma parte substancial do rendimento dos portugueses ainda tem a distinta lata de falar de cima para baixo?

Os portugueses estão a pagar a ineficácia da máquina fiscal gerida pelo ministro, estão a pagar o excesso de despesa que os famosos controladores financeiros deveriam ter controlado, estão a pagar a despesa resultante das decisões do ministro das Finanças em relação ao BPN. É verdade que também pagamos os submarinos do Portas mas as finanças estão demasiado no fundo para que tudo se explique com submergíveis. Há um senhor que deve ser julgado antes de qualquer outro, é Teixeira dos Santos, ministro das Finanças. É verdade que os especuladores fizeram com que os juros da dívida subissem, é verdade que a actuação de Pedro Passos Coelho, mas antes de condenar um e julgar o outro é Teixeira dos Santos que deve ir a julgamento e em democracia esse julgamento.

Teixeira dos Santos falhou todas as previsões, nomeou chefias inúteis só para empregar amigos como controladores financeiros, deu sinais errados aos portugueses dizendo-lhes que a despesa estava sob controlo, mentiu sistematicamente sobre a real situação financeira do país. Teixeira dos Santos é o responsável pela uma das situações financeiras mais difíceis do país desde o princípio do século vinte, mas não teve que enfrentar qualquer revolução ou guerra, governou as contas em democracia, com Portugal na EU e com maioria absoluta durante mais de quatro anos, não tem desculpas.

Nas democracias os cortes salariais ou nos direitos dos cidadãos são decididos por consenso e em resultado do debate parlamentar, são conseguidos com contrapartidas negociais para os que são penalizados, são feitos com objectivos de progresso. Não é normal que em democracia um ministro decida a quem tirar 15% do rendimento sem que a vítima se possa pronunciar e em consequência da sua própria incompetência.

Se eu fosse ministro das Finanças e fizesse o que Teixeira dos Santos fez ao país e aos portugueses pediria humildemente desculpa aos meus concidadãos pelos prejuízo que a minha incompetência lhes provocou e apresentaria o pedido de demissão.

http://jumento.blogspot.com/

Birra de charros


doutor preciso de ajuda: os meus clientes não fazem o que lhes digo, batem o pé, choram, gritam e atiram-se para o chão.

esta é uma matéria sensível. eu sei disso, porque já me causou ao longo destes 3 anitos muitos dissabores com clientes. para mim, particularmente, é incompreensível que faça as pessoas estrabuchar e amuar tanto. até porque é uma razão muito pequena:

tem p'raí 6 centímetros. vem em maços de 20. e cheira mal. ora, esta coisa de não se poder fumar em restaurantes não fui eu que inventei. mas há clientes que acham que fui. ouça lá, isto aqui pode-se fumar? -não senhor. e: a cara. aquela que me fazem sempre que eu lhes digo que não. posso trocar os cogumelos da minha pizza por dois ovos estrelados? não. posso sentar a minha família de 21 nesta mesa de 7? não. posso fumar? não. e eles franzem o sobrolho, entortam a boca e abrem as narinas. esta é a cara. e depois claro, bufam.

e desde que esta lei sem fumo saíu que tenho ouvido todo o tipo de desculpas para fumarem à mesa: está a chover. estou muito cansada para me levantar. tenho medo do escuro. ou eu dou-lhe uma notinha. não, não, não e não. meus amigos isto é uma lei e é para cumprir. fisga-se. para mim não há nada mais chato do que ter que me armar em agente da autoridade e estar a tomar conta de adultos. e alguns são tão insistentes que até me fazem fechar os olhos, cerrar os dentes e inspirar bem fundo. oh menina mas não se pode fumar? mas isto já 'tá vazio não se pode fumar? vá lá, deixe-me lá fumar só um cigarrinho. vá, ninguém se importa. não seja assim.

e o pior ainda são aqueles que chegam de calça verde pálido arregaçada, camisola aos ombros e crocodilo do lado esquerdo com as respectivas esposas que tresandam a chanel 5 e querem martinis com cerejas: temos reserva em nome de dótór francisco de alburqueque e vasconcelos. ao fim de duas horas os doutores já perderam todos a pose e o que eles querem mesmo é fumar um à mesa.

e nem que eu diga não com a minha voz séria e profunda eles me ouvem. este é o tipo de pessoas que acha que não tem que receber ordens da empregadita. e acendem. eu vou lá e apagam. eu viro as costas e acendem. eu vou lá e apagam. à terceira digo que chamo a pj, a gnr, a psp e a brigada de trânsito. e eles levantam-se e vão lá para fora de gin tónico na mão. mas ainda acendem o cigarrito antes de sair do restaurante. e guardam o último bafo para quando voltam a entrar. uns verdadeiros filhos da outra é o que vos digo.

às vezes também há aqueles que vão fumar para a casa-de-banho. eu não percebia a lógica disto mas o meu namorado explicou-me que há por aí pessoas que gostam de fumar enquanto fazem o nº2. interessante. também não são raras as vezes que apanho senhoras a sairem de uma casa-de-banho quase em chamas. normalmente são as que deixam à mesa o marido e o bebé. aqui a coisa é mais óbvia: está a amamentar e o marido não alinha em leite com sabor a nicotina para o puto. ai as mulheres, essas matreiras.

mas agora que o verão se está a acabar a coisa só tem tendência para piorar. por isso, este ano, antes que saquem dos cigarros vou já enviar um email ao quintino aires a perguntar como é que devo lidar com clientes destes.
é que de birras de gaiatos percebe ele bem.

Publicada por menina
http://psshtomenina.blogspot.com

€mpresàrios publi€os


Com direito ao contraditòrio


O Governo Português tem o plantel mais caro da Europa.

Não "jogam" nada; esbanjam as oportunidades; ganham demasiado para aquilo que produzem e a cláusula de rescisão é elevadíssima!
E ainda roubam o próprio clube.

E ainda..... a lista dos suplentes...
(PODE NÃO PARECER, MAS SÃO VALORES MENSAIS!!!!....)

-Mata da Costa: Presidente dos CTT, 200.200 Euros

-Carlos Tavares: CMVM, 245.552 Euros

-Antonio Oliveira Fonseca: Metro do Porto, 96.507 Euros

-Guilhermino Rodrigues: ANA, 133.000 Euros

-Fernanda Meneses: STCP, 58.859 Euros

-José Manuel Rodrigues: Carris 58.865 Euros

-Joaquim Reis: Metro de Lisboa, 66.536 Euros

-Vítor Constâncio: Banco de Portugal, 249.448 Euros (este era o que podia pagar mais IRS)

-Luís Pardal: Refer, 66.536 Euros

-Amado da Silva: Anacom, Autoridade Reguladora da Comunicação Social, ex-chefe de gabinete de Sócrates, 224.000 Euros

-Faria de Oliveira: CGD, 371.000 Euros

-Pedro Serra: AdP, 126.686 Euros

-José Plácido Reis: Parpública, 134.197 Euros

-Cardoso dos Reis: CP, 69.110 Euros

-Vítor Santos: ERSE, Entidade Reguladora da Energia, 233.857 Euros

-Fernando Nogueira: ISP, Instituto dos Seguros de Portugal, 247.938 euros (este não é o ex-PSD que se encontra em Angola !! )

-Guilherme Costa: RTP, 250.040 Euros

-Afonso Camões: Lusa, 89.299 Euros

-Fernando Pinto: TAP, 420.000 Euros

-Henrique Granadeiro: PT, 365.000 Euros

Tuso somado, são apenas uns "míseros" 4.000.000 (4 milhões) de euros /mês para estas 20 sumidades.

E ainda faltam as Estradas de Portugal, EDP, Brisa, Petrogal, todas as outras Observatórios e reguladoras ...

E pedem contenção!!

Imaginem o que é pagar um Subsídio de férias ou de Natal a estes senhores:
- ''Tome lá meu caro amigo 350.000€ para passar férias ou fazer compras de Natal''.

É no mínimo imoral e no máximo corrupção à sombra da lei.
Até porque estes cargos não são para técnicos.
São de nomeação política.
É isto que lhes retira toda e qualquer credibilidade junto do povo e dos quadros técnicos.

OS NOSSOS IMPOSTOS ALIMENTAM ESTE BANQUETE, ONDE A CRISE NÃO BATE À PORTA !
E não esqueçam: ESTES SÃO VALORES MENSAIS!!!!

BY Zynaps
http://www.viriatoweb.net

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Modernices

Bbrrrrrrrrr !


Arrepiação

A ideia que fica é que andamos, há anos, a cavar um buraco com as mãos e agora, que já nem unhas temos para continuar, ainda nos mandam cavar mais fundo como se o fundo depois de atingido ainda tivesse outro fundo por baixo.

E quando questionamos sobre a razão do escavar só temos por resposta que cavar é preciso.

LNT
http://barbearialnt.blogspot.com/

Português Nobel de quimica

ANEDOTA: PORTUGUÊS AGRACIADO COM O NOBEL DA QUÍMICA 2010

Depois do átomo e da descoberta do neutrão, do protão, do fotão, do electrão, do quark, do fermião, do busão, do gluão, José Sócrates Pinto de Sousa acaba de descobrir o pelintrão, um corpo sem massa nem energia que suporta toda a carga.


http://jumento.blogspot.com/

sábado, 16 de outubro de 2010

Linha de Sintra


OGE/2011: do desassossego ao descontentamento...?

O Governo da República entregou, ontem, na AR, no prazo limite previsto pela Lei do Enquadramento Orçamental, o OGE para 2011. Tudo bem ... e no bom estilo português. Esgotar o prazo até ao último minuto!

E tudo estaria bem se o documento estivesse conforme. Mas, como é habitual, de acordo com a nossa proverbial displicência, não estava. O mínimo exigível seria que a pen [software informático do OGE] contivesse o documento na íntegra. Na verdade, no relatório do OE 2011 apresentado, falta - nem mais nem menos - a fundamentação, isto é, não se encontram explícitos os pressupostos políticos, económicos e orçamentais que informam a proposta, finalmente, apresentada pelo Governo. Faltam, ainda, outros parâmetros essenciais: o valor final do défice para 2011 e a contabilização das receitas e despesas da Administração Pública. jornal.publico

No sentir do Governo esta amputação não deve ser considerada importante para a AR apreciar, com rigor e profundidade, o Orçamento.
O importante é que o documento seja aprovado para acalmar dos mercados financeiros e estabilizar o rating da dívida pública. Os portugueses e as portuguesas - representados na AR - de pouco valem. Podem esperar...

As peripécias sobre este Orçamento têm sido mais do que muitas. Tanto à custa de uma insólita dramatização governamental, como subsidiárias de sucessivas odisseias das Oposições, com especial ênfase para a atitude de permanente e reiterada chantagem do principal partido da Oposição - o PSD.

Os cidadãos estão enfadados, incomodados, com as relapsas chicanas tecidas à volta deste Orçamento. Se na verdade o Governo considera este Orçamento "o mais importante dos últimos 25 anos" deveria ter tido outros cuidados e, provavelmente, uma postura mais sóbria. Usou-se [e abusou-se] deste documento como arma de arremesso político que acabou por envolver todas as forças políticas e, pior, inúmeros lobbys [nacionais e estrangeiros], dos quais será de salientar a azáfama alucinante do mercado financeiro português que andou de Herodes para Pilatos.

Quando na realidade, as vítimas deste OE - sim, por há vítimas - são os cidadãos. Na verdade, para falarmos em temos gerais e globais os impostos e contribuições sobem em média 4%, enquanto que a Economia deverá entrar em recessão e o desemprego em expansão ... .
Um OE ["coxo"], pejado de lacunas e omissões [virado para a Meca de Wall Street e para os jardins suspensos de Bruxelas] mas, para já, devastador. Um mau começo!

Enfim, arcamos com o Orçamento do nosso desassossego. Provavelmente, o Orçamento do nosso inteiro descontentamento!

posted by e-pá!
http://ponteeuropa.blogspot.com/

Verdes e boas

Governo cometeu ilegalidade ao atrasar-se na apresentação do OE

Os Verdes vão requerer ao Parlamento o adiamento da discussão do Orçamento do Estado para a primeira semana de Novembro, pelo desrespeito no prazo na entrega do documento por parte do Governo.



http://noticias.sapo.pt/

Oiçam... (€€)

Oiçam... (€)

Zangam-se os compadres...


Victor Baptista emite comunicado "fortíssimo"

Na ”calada da noite”

Durante a campanha eleitoral interna do PS evitei apesar da agressividade dos opositores a polémica pública. Evitei o desgaste do PS. Acusações de toda a natureza ao ponto de escreverem textos insultuosos dirigidos aos ”mesmos do costume”. Sim, somos de costumes mas de bons costumes.

A tramóia começou muito cedo, contactos, ofertas para escolher um qualquer lugar de gestor público, desde o metro em Lisboa, à CP, ou REFER, até acenavam com a cenoura de 15 000 euros mensais, o interprete um tal Dr.! de André Figueiredo. Confesso que até era muito tentador, mas este Baptista, tem na sua genética a de um outro Alfredo Baptista, que já não faz parte dos vivos e passou uns anos na prisão como preso político, companheiro de cela de Fernando Vale e Lousã Henriques. Apesar da tentação não “pequei” e optei mais uma vez por princípios e valores. E ao sair do Largo do Rato (Abril) logo decidi recandidatar-me.

Bem compreendi o que pretendiam e quem serviam. Passei a estar atento como ainda hoje estou. Estive atento aos cadernos eleitorais e logo aí constatei a purga de socialistas que com cartão datado de 28 de Março de 2010 constavam dos cadernos eleitorais com data de 29 de Abril. A tal situação em que os números 123 000 não votaram e os 124 000 votaram! Recorri até ao Tribunal Constitucional, o recurso foi admitido aguardo pacientemente pela decisão.

Cedo teriam compreendido que não seria fácil o abate. Teriam de recuperar cerca de um milhar de votos para terem a garantia de ganhar. E na “calada da noite” rumam no dia 7 de Outubro, pelas 23,30 Horas, ao Largo do Rato, onde os espera um tal Dr.! André Figueiredo. A tramóia passa por emitir mais de meio milhar de papéis, fotocópias, designados “gestão de quotas” e que gestão! Sem numeração, a que pretendem chamar recibo de pagamento de quotas de militantes esquecendo os requisitos legais para a emissão de facturas ou documentos equivalentes entre os quais se encontra o recibo. Esquecendo que para o pagamento de quotas é preciso cumprir o Regulamento de Quotas e este não prevê a possibilidade de pagamento colectivo. Fantástico! Agora é que ele vai …acrescento à vela.

Num mundo de grande crise económica felizmente que ainda há “grandes beneméritos” que passam cheque e o depositam no Largo do Rato que os recebe para pagar as quotas de centenas de militantes que já não pagavam há cerca de 7 anos e mais! E esta…chapelada! Apesar de criativo confesso que a não esperava.

Contam-se os votos e no final anuncia-se uma vitória por 46. Festa rija e bem regada. O Dr.! André Figueiredo coloca no site oficial do PS a vitória e a toda a pressa não fosse ela fugir. Era preciso a consolidação. Anuncia-se que o Secretário-Geral já deus os parabéns etc, etc.

Mas que encenação!

Agora, fazendo parte desta encenação, por encomenda, aparece um tal Renato Sampaio, Presidente da Federação do Porto e um outro de Vila Real a dizer que tenho mau perder. Perder até sei e já o demonstrei em outros momentos, mas passivamente ser roubado, não. Será que ambos o não sabem distinguir? Estão ao serviço de quem!

Afirmei 5 votos durante a noite de eleições, corrigi posteriormente para três conforme o diário as Beiras referenciou, e assumi nada mais dizer enquanto a COC não se pronunciasse. Pronunciou-se agora pela repetição do acto eleitoral em várias Secções.

Mas tenho ainda outras coisas para esclarecer, por exemplo: na Secção de Vila Nova de Ceira em noite das eleições indicaram 18 votos para VB, reafirmaram-nos no domingo, mas a acta na COC apresenta 17. Mas há mais, na Secção de Eiras afirmaram 13 e a acta apresenta 12.

A vitória até poderá existir mas até ao momento não está confirmada. Não haja pressa. Tudo tem o seu tempo. Apelo ao bom senso que neste momento bem preciso é.

Victor Baptista
http://arganil.eu

"Umas no cravo e outras na ferradura"


Não há maus orçamentos

Quando se pretende reduzir o défice em mais de 4% não há orçamentos bons, aliás, nunca há orçamentos bons, ou são maus ou são, simplesmente, orçamentos normais. Para reduzir um défice de 9% não há outra solução do que cortar na despesa e/ou aumentar nos impostos e não vale a pena anda a discutir se o corte é nos clips ou o aumento dos impostos deve incidir mais nas fraldas ou nos refrigerantes.

O problema do orçamento para 2011 não está só ou apenas nas medidas que contempla, mas na política que conduziu a um défice brutal ou pior ainda, no monstro em que se transformou o Estado e na loucura da nossa classe política.

Veja-se, por exemplo, o que se passa com o ordenamento do território, temos centenas de câmaras municipais e milhares de freguesias, alguns pequenos municípios têm mais freguesias do que Lisboa, mas os nossos políticos acham que um Presidente da República, um governo central, dois governos regionais, três parlamentos, milhares de freguesias e um governador civil e dois ministros para as regiões autónomas são insuficientes para governar um dos mais pequenos países da Europa e do mundo e preparam-se para acrescentar mais uns cargos políticos regionais para empregar o excesso de militantes.

Os portugueses não vão ser sacrificados porque ocorreu uma guerra, uma catástrofe natural ou porque decidiram modernizar o país no próximo ano, vão ser sacrificados para se poder pagar o que alguns gastaram nos anos anteriores. Digo alguns, porque muito poucos beneficiaram das facilidades concedidas por Teixeira dos Santos no aumento da despesa, ainda por cima uma despesa inútil, feita à base de carros, fotocópias, beberetes e ajudas de representação.

Os portugueses não beneficiaram com o buraco de três mil milhões de euros enterrados pela CGD no BPN e de que vão resultar menos lucros do banco público a entrarem para o orçamento, não beneficiaram dos 14.000 milhões de euros de dívidas ao fisco que estão empilhados nos tribunais e que o governo nada fez para os recuperar, os portugueses não beneficiaram dos milhões de dividas fiscais que prescrevem a todo o momento, os portugueses não beneficiaram do fracasso de Teixeira dos Santos na gestão da máquina fiscal onde dirigentes incompetentes foram louvados.

Nem beneficiaram, nem foram tidos ou achados e nem sequer foram avisados, ainda há três meses nos garantiam que a fartura continuaria.

Até estranho que não acha mais gente na procissão que se tem formado à porta da sede do PSD, já lá esteve o Pina Moura, o tal superministro que juntou a economia às finanças e ainda chegou a adoptar 50 medidas para reduzir a despesa pública, os banqueiros que injectaram crédito fácil, investiram em negócios financeiros da Dona Branca e agora queixam-se de dificuldades de financiamentos, já só falta mesmo lá ir o Dias Loureiro implorar a Passos Coelho que deixe passar o orçamento, não vá alguém lembrar-se dos que enriqueceram à custa do BPN e agora deverão estar-se a rir dos que lhe vão pagar a factura.

Não há maus orçamento, o que há é maus ministros das Finanças, ministros incompetentes que depois passam o resto da vida a enriquecer ostentando e usando o estatuto de ex-ministros das Finanças como temos assistidos nos últimos tempos, os que arruinaram o país com a sua incompetência aparecem agora nas televisões dando conselhos bem pagos, livres de IVA e pagando apenas 50% do IRS.

Publicada por Jumento
http://jumento.blogspot.com/

Continua...28 e 29 de Outubro


Atrasados estamos todos


Atrasos marcam entrega do Orçamento

A entrega da proposta de Orçamento para 2011 esteve inicialmente marcada para as 19H30, mas, cerca de meia hora antes da hora, os jornalistas foram avisados que Teixeira dos Santos só estaria no Parlamento às 22H30.

Apesar da alteração da agenda, apenas cerca de uma hora depois da hora anunciada a pen com a proposta de Orçamento chegou às mãos de Jaime Gama.

Ao início da noite fora já divulgado que a conferência de imprensa de apresentação da proposta de lei para o Orçamento do Estado de 2011 iria realizar-se às 10H00 de hoje.

O PCP e os Verdes dizem-se indignados por desconhecerem ainda o relatório do Orçamento do Estado e acusaram o Governo de total desrespeito pela AR. A proposta do Governo será discutida na generalidade a 28 e 29 de Outubro.

http://tv2.rtp.pt/noticias/

Haja Asseio

Mira...

Revoltadíssimos

"«Estou chocado, estou revoltadíssimo», rematou Mira Amaral, num debate sobre a competitividade de Portugal... durante o Fórum Económico Mundial, a decorrer em Lisboa."


Mira Amaral está revoltadíssimo. Apesar de também ter tido as suas responsabilidades na situação do país, como ministro da Indústria de Cavaco Silva, de 1987 a 1995. Foi ministro no período de vacas gordas com grandes ajudas financeiras da Europa.

E quais foram as grandes reformas do cavaquismo de que era ministro? Que resultados trouxeram aquelas ajudas? Desindustrialização, ruína das pescas , diminuição da área de vinha para diminuir a produção vinícola nacional e também para nos tornarmos recordistas na compra de Lamborguines no fragilizado Vale do Ave e em Jeep’s “IFADAP” nos "campos agrícolas" de Lisboa.

Mira Amaral está revoltadíssimo e terá as suas razões, apesar da reforma de 18.156 euros mensais que lhe é paga pelo Estado, desde 2004, aos 56 anos de idade, por ter estado 18 meses na CGD, para onde foi a convite do Governo do PSD que aceitou pagar-lhe a reforma de luxo (com o dinheiro dos contribuintes é fácil ser-se generosos).
Está revoltadíssimo apesar de, como presidente do CA do Banco BIC, somar à reforma uma remuneração várias vezes superior àquele valor.

Até Bagão Félix, da família ideológica dos maiores predadores nacionais, achava, a propósito da reforma dada a Mira Amaral pela CGD, que são “valores de um exagero que o País não pode aceitar. São quase obscenos."

Mira Amaral não está só. São muitos os que vivem com reformas e salários "obscenos" e que naturalmente, põem revoltadíssimos os que, com reformas ou salários abaixo de 500, 1000 ou 2000 euros, têm de suportar os custos da crise.

Vou deixar aqui, em segredo, uma forma muito simples de reduzir a padrões de decência as reformas e salários "obscenos": adequados escalões de IRS.

# posted by Raimundo Narciso
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Pilares



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sexta-feira, 15 de outubro de 2010

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Coelhices


Quem se abstém, uma… Quem se abstém, duas… Quem se abstém, três… (martelada) Vendido ao Senhor Primeiro-Ministro!

Quando faltam pouco mais de quinze dias para a votação na generalidade do Orçamento de Estado para 2011, são já certos os sentidos de voto de todos os partidos políticos. Excepção feita ao PSD que praticamente só está à espera dos resultados dos estudos de mercado encomendados pelo próprio partido para saber, junto dos eleitores, qual o mal menor: se chumbar ou acabar por optar pela (mais provável) abstenção.

Cavaco Silva está farto de dizer o que quer que Pedro Passos Coelho faça. Mas o problema é que Passos faz com Cavaco o que um filho rebelde faz com o padrasto: quanto mais este diz “é branco”, mais aquele diz “é preto”. Se Cavaco dissesse que o OE 2010 devia ser chumbado, PPC faria o contrário.

Na cabeça de Passos, filho rebelde da geração Cavaquista, ser do contra “é cool”. Mais ainda porque, além de ouvir Cavaco, tem de ouvir também as opiniões das vizinhas amigas do padrasto, dos avós da outra família, das “tias-avós” e “tios-avôs” que vão lanchar lá a casa. “Sê homenzinho”, “Pedro, porta-te bem”, “vê lá o que fazes, rapazolas”. Frases que martelam a cabeça do jovem rebelde e lhe dão fermento para continuar a dizer que quer ser do contra. Quer ser. Mas no dia da votação, terá Passos coragem para passar das palavras aos actos?

Curioso seria também acompanhar a votação de Manuel Alegre no dia 29. O Bloco de Esquerda votará contra o OE; o PS votará a favor. E Alegre? O que faria? Ausentar-se-ia da sala? Metia baixa? Tinha que ir à caça nesse dia sem falta? O jeito que dá já não ser deputado…

12/10/2010 por Ana Catarina Santos
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Deixem-me rir



PAPA ENVIA 33 TERÇOS BENZIDOS PARA OS MINEIROS

«O Papa encomendou hoje a "bondade divina" aos mineiros chilenos que estão a ser resgatados depois de 69 dias soterrados a 700 metros de profundidade.

"Encomendo com esperança a bondade divina aos mineiros da região de Atacama no Chile. Que Deus os abençoe", afirmou hoje o Papa em castelhano, após a sua audiência pública na Praça de São Pedro. Do Vaticano seguiu para o Chile uma oferta do Papa Bento XVI: 33 terços benzidos.» [DN]

Parecer:
Uns trocos davam mais jeito.
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"Para o ano que vem..."


A propósito da condecoração de Durão Barroso por Ramos Horta

Transcrevo para reflexão um Post Scriptum de Miguel de Sousa Tavares no seu artigo de hoje que nos faz pensar quanto escorregadia é a política.

PS - Durante anos, como ministro dos Estrangeiros do governo de Cavaco Silva, Durão Barroso tentou por todos os meios conseguir uma saída airosa para reconhecer a anexação de Timor pela Indonésia ou então ir entretendo a questão para consumo interno. Ainda me lembro quando, à saída da reunião anual que tinha na ONU com o ministro da Indonésia, ele declarar, com ar de missão cumprida: "Concordámos em continuar a falar ... para o ano que vem".

Tive o grande orgulho de ter usado permanentemente os espaços ao meu dispor para, em contracorrente, defender que Portugal não podia abandonar Timor e deixar de exigir a retirada da Indonésia - ao contrário do que defendia quase todo o establisment político representado por Durão Barroso.

Vendo, esta semana, o presidente de Timor, Ramos-Horta, condecorar Durão Barroso pelo "contributo dado à independência de Timor", senti um vómito no estômago. Eu sei que ele é hoje, não o MNE de um país irrelevante na cena internacional, mas o poderoso presidente da toda poderosa UE, e sei que uma assinatura sua vale milhões.

Sei que a política é feita de uma permanente espuma de hipocrisia que, não raro, falsifica a memória dos homens e os compêndios da história. Mas há limites e não foi assim há tanto tempo. Há limites para o despudor: de quem condecorou e de quem aceitou.

# posted by Joao Abel de Freitas
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quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Copos


"Copo meio vazio"

A discussão e a feitura de um Orçamento de Estado é sempre e necessariamente ideológica. A esquerda quer distribuir o que não tem, e a Direita quer cortar onde não sabe.

É por isso e natural o discurso demagógico à populaça. Da Esquerda que diz que não pode cortar ainda mais nas prestações sociais, reformas, saúde e companhia (como se os recursos dos Estado estivessem todos alocados e a trabalhar diligente e eficazmente para o "Estado Social"); à Direita que ao querer apertar a torneira impulsivamente, acaba sempre por "meter mais água".

O que me aborrece e me deixa estupefacto, é que no meio desta borrasca ideológica pouca pragmática e sem soluções à vista, eu e a maioria dos portugueses ainda não conseguimos compreender como se chegou a este buraco negro de mais de 8% de défice público? Andaram o Governo, a Oposição e as Instituições com responsabilidade na matéria, a olhar este tempo todo para o copo como se estivesse "meio cheio", quando na realidade já há muito que estava "meio vazio"?

Como sempre neste país, somos especialistas em apagar fogos mas nunca a vê-los serem ateados.

posted by hidden persuader
http://bichos-carpinteiros.blogspot.com/

Parlamento sueco

Parlamentar na Suécia???

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Nobel cegueira


A Religião P.C.P.

O Prémio Nobel da Paz de 2010 foi atribuído ao dissidente chinês Liu Xiaobo, pela sua «longa e não violenta luta pelos direitos fundamentais da China».
Liu Xiaobo, que foi uma das principais figuras dos protestos de Tiananmen em 1989, está neste momento preso por actividades consideradas subversivas pelas autoridades chinesas.

Tudo levaria a supor que seria unânime no mundo Ocidental o regozijo com a atribuição deste Prémio Nobel, com tudo o que ele significa e com as consequências que pode trazer.

Mas eis que o Partido Comunista Português veio agora lamentar a atribuição deste Prémio Nobel a Liu Xiaobo, porque o considera "mais um golpe na credibilidade" deste galardão, "que deveria contribuir para a afirmação dos valores da paz, da solidariedade e da amizade entre povos" e ainda uma inadmissível forma de "pressão económica e política" à República Popular da China.

Esta posição do P.C.P. bem demonstra a ideologia e a ética política deste partido, órfão do Muro de Berlim.
Demonstra que o P.C.P. não é já, há muito, um partido político, mas autenticamente uma nova forma de religião onde a irracionalidade e o fanatismo há muito imperam sobre as mais básicas noções de decência, e que se revê ideologicamente em regimes torcionários e abjectos como os da China, Cuba, Irão ou da Coreia do Norte.

Mas, mais do que isso, bem demonstra o que devemos esperar e qual o projecto político, filosófico e ético de regime que o Partido Comunista Português defende, afinal, para Portugal.

# posted by Luis Grave Rodrigues
http://rprecision.blogspot.com/

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Pois...


PCP lamenta Nobel da Paz para dissidente chinês

Foto:http://ponteeuropa.blogspot.com/

Equador


ECUADOR : J.-L. MELENCHON au tél. avec Ricardo PATIÑO
envoyé par lepartidegauche. - Regardez les dernières vidéos d'actu.

domingo, 10 de outubro de 2010

Reunião de bispos

PS: Beatices

No âmbito das várias iniciativas que a Comissão Política Concelhia (CPC) de Coimbra do Partido Socialista (PS) tem vindo a promover junto de várias entidades, o seu presidente Carlos Cidade, foi recebido ontem pelo Bispo de Coimbra, D. Albino Cleto.

posted by Carlos Esperança
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sábado, 9 de outubro de 2010

Buzinão...

Tanta parra...

Versão islâmica de Adão e Eva


Recebido por e-mail, desconheço o (a) autor (a) do cartoon.
Posted by Carlos Esperança
http://ponteeuropa.blogspot.com/

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

MIRO

Deixa-me rir

PSD e CDS-PP devem chumbar OE2011

O PSD e o CDS-PP estão convictos da sua decisão de chumbar o Orçamento de Estado (OE) para 2011. O aumento dos impostos na linha proposta pelo Governo é uma medida que desagrada os líderes dos dois partidos.

O OE2011 deverá ser chumbado pelo PSD e pelo CDS-PP. O CDS-PP acredita que José Sócrates tem interesse em eleições antecipadas devido ao facto do PS prever maiores dificuldades em manter a austeridade com o OE para 2012.

Também o PSD se mostra favorável ao chumbo do OE2011 caso o Governo não recue. O líder Passos Coelho tem vindo a reunir-se com vários economistas do partido para obter opiniões acerca do próximo OE, noticia o jornal I.

8 Outubro, 2010 - 12:58
http://noticias.portugalmail.pt/

Botar faladura

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Luis Cília - "Exílio"

Diabo na Cruz


A Moral da Idade do Bronze
O Prof. Robert Edwards foi galardoado com o Prémio Nobel da Medicina pelos seus trabalhos no domínio das Ciências da Reprodução.

No ano de 1978 Robert Edwards (juntamente com Patrick Steptoe, que morreu em 1988) realizou a sua primeira fertilização in vitro e assim nasceu Louise Brown, que se tornou um símbolo do combate científico ao fenómeno da infertilidade.
Desde então, através desta técnica já nasceram mais de 4 milhões de seres humanos.

Não poderia ser mais merecido este prémio Nobel.
E, se pensarmos nos milhões de famílias e de casais inférteis que de outra maneira não poderiam viver a alegria e a felicidade de ter um filho, dir-se-ia até que ninguém ousaria discordar desta distinção.

Mas não!
A Igreja Católica já criticou a atribuição deste prémio Nobel, que considerou “despropositado”.
De facto, desde logo o Catecismo da Igreja Católica considera (§2377) que as técnicas de inseminação e fecundação artificial são “moralmente inaceitáveis”.
Ao que parece porque «dissociam o acto sexual do acto procriador».

Nem é preciso imaginar qual seria a reacção da Igreja Católica e de tantos e indignados “bons católicos” se de repente a Comissão Nobel desatasse a criticar e a considerar despropositados e imorais os critérios a que o Vaticano recorre para canonizar tanto facínora que andou por aí ou a comentar a protecção que das mais altas instâncias têm merecido tantos padres pedófilos.

Mas o que é absolutamente lamentável é que esta Igreja Católica do século XXI continue a ser regida por meia dúzia de lorpas fanáticos, desde logo a começar pelo facínora do próprio Papa Bento XVI, que persistem em querer determinar a vida das pessoas através de critérios de moralidade estabelecidos por pastores analfabetos da Idade do Bronze.

# posted by Luis Grave Rodrigues
http://rprecision.blogspot.com/

Tosco, baixo e arrogante


A política, o decoro e o bom senso

Sempre condenei os partidos que, cedendo ao populismo, permitiram que os deputados da A.R., titulares do órgão da soberania detentor das mais nobres funções democráticas, fossem remunerados de forma injusta, com vencimentos inferiores aos juízes e a muitos outros altos funcionários.

Dito isto, fico pasmado com o anónimo deputado, sofrível cidadão e execrável político que chamou a atenção a reivindicar o jantar na cantina do parlamento porque as medidas de austeridade o teriam reduzido à condição de indigente. Para que conste, o seu nome é Ricardo Gonçalves e ocupa um lugar na bancada do PS, esperemos que pela última vez.

Não interessa saber se o exótico deputado é um sábio legislador ou um néscio político, sei que, ganhando 3.700 euros de salário e 67 euros diários, de ajudas de custo, ofendeu gravemente quem é obrigado a viver do ordenado mínimo ou procura emprego.

Duvido que o senhor saiba qual é o rendimento médio das famílias portuguesas e saiba a que sacrifícios estão sujeitos os portugueses, como vivem os que lhe confiaram o voto ou que segurança sentem nos seus empregos. Este indivíduo, na impossibilidade de ser imediatamente despedido, devia renunciar ao mandato por decoro e ética republicana.

A um exemplar destes não lhe confiaria o lugar de porteiro porque não dá garantias de zelar melhor por essas funções. Nem sequer percebeu que as medidas de austeridade foram impostas pelo seu partido e que era sua obrigação acatá-las e defendê-las.

É desta massa que temos numerosos profissionais. Com gente assim não se recupera um país, afunda-se a ética e compromete-se o futuro.

Ponte Europa / Sorumbático
posted by Carlos Esperança

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Magritte

Museu Magritte em Bruxelas.

Irish dance

terça-feira, 5 de outubro de 2010

D. xanxo

Excerto da entrevista [02 Out 10] ao "pretendente ao trono" [Expresso dixit], concedida "na sua casa de Sintra, a precisar de obras" [idem]:


Um agradecimento ao nosso leitor A. M. de S., pela sugestão.
Publicado por João Magalhães
http://corporacoes.blogspot.com/

Combatentes da Rotunda

O DIA DA REPUBLICA.


O dia zero da República

Há cem anos, a República estava já proclamada em Loures, Grândola, Setúbal, Moita e na quase totalidade da península de Setúbal.

Ao contrário do «25 de Abril», obra de um movimento militar posteriormente apoiado pelos partidos, o «5 de Outubro» é obra de uma organização de civis, a Carbonária Portuguesa, que actuava enquadrada pelo Partido Republicano Português. Também ao contrário da Revolução de 1974, em que o MFA apresenta e realiza (em dois anos), um programa mínimo de Descolonização e Democratização, a Revolução Republicana é o triunfo de um movimento ideológico, cultural e social, que em torno do PRP tecera uma densa rede de organizações, com os centros republicanos (que funcionavam alternadamente como escolas e centros de propaganda), as associações anticlericais (a Associação do Registo Civil, a Junta Liberal, a Associação do Livre Pensamento e outras) e mesmo as primeiras organizações feministas (como a Liga das Mulheres Republicanas).

No dia 4 de Outubro, a população dos bairros pobres de Lisboa estava na rua e nos cimos dos telhados, vitoriando e apoiando o punhado de homens que na Rotunda, liderados por Machado Santos, resistia à contra-ofensiva monárquica. Na manhã de 5, perante a iminência do desembarque dos marinheiros revoltosos na Praça do Comércio, a República triunfaria finalmente em Lisboa.

O projecto republicano de 1910 representou uma ruptura cultural e simbólica com o regime anterior. Ao contrário da 2ª República em que hoje vivemos, a 1ª República assumia sem inibições que o Estado tinha a sua cultura e a sua ideologia, e que a promovia activamente. É uma questão que permanece hoje: até que ponto é legítimo o Estado democrático promover e celebrar valores éticos e cívicos?

Os republicanos de 1910 acreditavam que a escola pública, mais do que apenas transmitir conhecimentos, seria essencial na formação do novo cidadão. Esse é também um debate presente.

A República de 1910, também ao contrário da actual, não teve contemplações na laicização do Estado, na realização da liberdade de consciência para todos e na igualdade de tratamento das confissões religiosas. Há aí muito a aprender hoje, para quem queira entender.

Finalmente: o «Bloco 5 de Outubro» não funcionou a 28 de Maio. A 1ª República perdera o entusiasmo (senão mesmo o apoio) das camadas mais pobres da população, a política parlamentar aparecia subitamente como inútil perante as dificuldades económicas, e o pós-guerra, em Portugal como em toda a Europa, viu o centro político desaparecer entre os extremos hostis de bolcheviques e fascistas. É uma parte da História que não se repetirá, mas também aí há algo a aprender.

http://esquerda-republicana.blogspot.com/

VIVA A REPUBLICA !!!

100 anos



http://corporacoes.blogspot.com/

“O Chouriço”



Viva a República!

Neste centenário da República Portuguesa não deixa de me surpreender sinceramente quem se diz adepto da monarquia.

Em primeiro lugar, porque a “República”, com tudo aquilo que o conceito abrange, não se limita só em saber se a denominação do Chefe de Estado é “Rei” ou “Presidente da República”.

Em Portugal a República, mais do que isso, é um conceito de Liberdade cívica, política, social e até religiosa.
A República é o Registo Civil, é a escola pública, é o casamento civil e até a possibilidade da sua dissolução com o divórcio, é a igualdade de género e mais tarde o sufrágio universal.
E é, principalmente, sinónimo de modernidade, de Democracia e de laicidade do Estado.

Em segundo lugar, porque, quanto a mim, nenhuma democracia é perfeita num regime monárquico.
É aqui que recorrentemente ouço a pergunta: então a Inglaterra, a Espanha, a Holanda, a Bélgica, a Noruega, a Suécia… não são democracias?
Pois bem: se são monarquias, de facto não são democracias perfeitas!

Se quisermos ser intelectualmente honestos, não podemos inverter o raciocínio: isto é, não podemos classificar em primeiro lugar esses países como democracias, independentemente da observância de TODOS os critérios que definem qualquer democracia, e olhar depois para os seus regimes e, ao constatarmos que são monárquicos, repousarmos serenamente na conclusão de que, então, uma monarquia pode perfeitamente ser democrática.
Porque não é!

E não é, porque não concebo uma democracia que possa conviver com o facto de que as minhas filhas não teriam acesso à chefia do Estado, enquanto um qualquer outro cidadão o teria, unicamente por ser filho de um palhaço qualquer.
Que raio de conceito de democracia é esse, onde os direitos dos cidadãos são definidos em função do seu nascimento e da sua filiação?

Finalmente, não concebo como pode alguém dotado de um mínimo de lucidez considerar um regime que nos deu como Chefes de Estado, inamovíveis, perfeitos imbecis como D. Manuel I, D. Sebastião ou D. João V.
Ou até como D. Carlos, que nos deixou um país na bancarrota a que ele próprio chamava uma “piolheira”, com 80% de analfabetos, uma tradição de perseguições políticas e um atraso endémico a que se tinha perfeitamente conformado, e que era a vergonha da Europa e do mundo civilizado.

Bem sei que o cargo de Presidente da República não é também imune à imbecilidade; basta pensarmos no marinheiro de cabeça de abóbora que no Estado Novo foi Presidente durante quase duas décadas.
Mas aí vivíamos em ditadura e o fantoche triste e débil mental que era Américo Tomás mais não fez do que servir cegamente esse regime.
E o que é facto é que um “simples” Golpe de Estado o atirou pela borda fora e o fez substituir.

Também não gosto do actual Presidente da República. Nem um bocadinho eu gosto dele!
Mas aí é que está: o actual Chefe de Estado foi eleito!
Tenho de me conformar com esse facto e respeitá-lo institucionalmente, por muito que o despreze politicamente, e é por isso que podemos dizer que vivemos, então sim, em Democracia.
E depois, o Presidente da República tem um mandato limitado a cinco anos e um número de mandatos limitado a dois.
E é também nessas limitações e na possibilidade da renovação do titular da chefia do Estado que se encontra a definição de Democracia.

Ao contrário, num regime monárquico teríamos um Rei da Bélgica, tão banana que se suspendeu a si próprio por um dia para não promulgar uma lei, uma promessa de Rainha da Noruega que lança cartas de Tarot ou uma possibilidade de um Rei de Inglaterra que promove o criacionismo e a homeopatia.

Em Portugal teríamos um D. Duarte Pio, que é um reaccionário e um cretino tão absoluto que, se fosse rei, passaria certamente à História com o cognome de “O Chouriço”, ainda assim bajulado acriticamente por meia dúzia de marialvas fora de época, adeptos de “toiradas” e que se babam a ouvir o “fado do embuçado”.

Mas enfim, um lorpa tão grande, que acaba por ele próprio ser o principal obstáculo à causa monárquica!...

# posted by Luis Grave Rodrigues
http://rprecision.blogspot.com/

Os Deolinda

"Herdeiro do Iluminismo"



Porque sou republicano

Sou republicano porque recuso o carácter divino e hereditário do poder, porque sou cidadão e não vassalo, porque abomino o contubérnio entre o trono e o altar e porque um herdeiro do Iluminismo e da Revolução Francesa é avesso à vénia e ao beija-mão.

Sou republicano por me rever nas instituições que o voto popular sufraga e não nas que a tradição impõe. Aceitar os filhos e netos de uma qualquer família, para lhes confiar o poder do Estado, é abdicar do direito de eleger e ser eleito para as funções que dinastias de predestinados confiscavam.

Ser republicano é recusar o poder a quem não se submete ao sufrágio universal e secreto e negar o respeito a quem aceita funções de Estado sem legitimidade democrática.

Ser republicano é recusar o poder vitalício e exigir a legitimação periódica, para reparar um erro ou substituir um inapto, num horizonte temporal previamente determinado. Não há democracia plena em monarquia nem dignidade nas funções herdadas como se o país fosse uma quinta ou a Pátria uma coutada.

A República é o berço da democracia, o lugar da igualdade de género onde desaparecem privilégios de raça, nascimento ou religião, onde se aceitam todas as crenças, descrenças e anti-crenças, onde o livre-pensamento, a laicidade e a liberdade de expressão definem a matriz genética do regime.

Ser republicano é servir dedicada e abnegadamente o País sem se servir dos cargos que os eleitores confiam, ser honrado na utilização dos meios, sóbrio no exercício do poder e determinado na defesa do bem comum.

Ser republicano é exigir que homens e mulheres gozem de igualdade plena, que a escola pública seja a via para a equidade, a saúde um direito universal e a liberdade a conquista irreversível.

Ser republicano é, hoje e sempre, um acto de cidadania que tem a ética como baliza e a Liberdade, Igualdade e Fraternidade como divisa, projecto e ambição.

Viva a República.

posted by Carlos Esperança
http://ponteeuropa.blogspot.com/