quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Utopia perigosa...

Islão democrático - uma perigosa utopia

Qualquer governo laico é mais tolerante do que uma teocracia. Com exceção da Coreia do Norte, a mais impenetrável das ditaduras, não conheço tiranias mais abomináveis do que as clericais.


Dizer que há muçulmanos complacentes é um truísmo que não oferece dúvidas, mas ver o Islão como uma doutrina tolerante é desconhecer a intoxicação que, desde tenra idade, é feita às crianças nas madraças e o ódio que as mesquitas destilam contra os infiéis.


Todos sabemos que o Antigo Testamento é a fonte dos monoteísmos e da violência que encerram, que o Deuteronómio e o Levítico não são mais humanos do que o Corão, que os cristãos não eram melhores no extermínio dos seus infiéis – os judeus e muçulmanos –, do que estes últimos no proselitismo com que pretendem aniquilar os judeus e os cristãos.


Na terça-feira e ontem milhares de afegãos protestavam diante da maior base americana no Afeganistão, perto de Cabul, acusando as tropas estrangeiras de terem queimado exemplares do Alcorão. Não sei se é verdade, o que é lamentável, ou mero pretexto e não pretendo discutir aqui, agora, os erros dos países democráticos na ocupação do Afeganistão e, sobretudo, do Iraque, nem o apoio ao sionismo. Refiro-me ao islão, o mais implacável dos monoteísmos, que não desiste do proselitismo demente.


No Egito, a Irmandade Islâmica, vencedora das eleições, quer um presidente próximo do islamismo, expressando uma clara recusa ao apoio do candidato liberal Amr Moussa na eleição presidencial. Na Líbia e na Tunísia as forças democráticas são incapazes de conter o proselitismo que usa as eleições democráticas contra a democracia.


O cristianismo também foi assim e surgem indícios de que não enjeitaria novas cruzadas e a reabilitação do Santo Ofício, mas a secularização dos países onde é dominante e a repressão sobre o clero obrigou-o a ceder à laicidade imposta pelos estados modernos.


Nos países islâmicos a primavera árabe caminha para o previsível fracasso, seguindo o percurso inverso da Europa. O pensamento politicamente correto apresenta a Turquia como exemplo do islamismo moderado, esquecendo a lenta e progressiva perseguição aos setores laicos com que o atual governo vai liquidando a herança de Atatürk.


Quando houver exemplos de países em que os islamitas no poder renunciem à sharia, aceitem a apostasia, respeitem a liberdade de expressão e de culto, e a igualdade entre homens e mulheres; quando os preceitos que observam não forem impostos, nesse dia o islamismo deixa de ser um perigo para a paz e para a liberdade.


Até lá, considero que os princípios do Corão estão na base do fascismo islâmico que pretende submeter o mundo, à semelhança do que pretendeu o cristianismo quando os navegadores portugueses e espanhóis levavam a cruz numa das mãos e na outra a espada.


Ponte Europa / Sorumbático

posted by Carlos Esperança
http://ponteeuropa.blogspot.com/

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

domingo, 26 de fevereiro de 2012

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

domingo, 19 de fevereiro de 2012

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

vaticano & Comp.

Telegrama da Lusa sobre a carta que a direcção da AAP enviou ao primeiro-ministro:
Lisboa, 27 jan (Lusa)
- A Associação Ateísta Portuguesa repudiou hoje a intenção do Governo de acabar com o feriado do 5 de Outubro, acusando o executivo de ceder a "chantagem" da Igreja Católica ao manter o feriado da Assunção.

Numa carta aberta dirigida ao primeiro-ministro, a associação afirma que ao acabar com o feriado que celebra a Implantação da República, o Estado "constitucionalmente laico" português está a ceder à "chantagem eclesiástica" da Igreja Católica.

Acaba-se com a "memória histórica da matriz do nosso regime" mas mantém-se a celebração da "improvável Assunção de Nossa Senhora ao Céu, evento de que se desconhece a data, o itinerário e o meio de transporte", assinalou o presidente da associação, Carlos Esperança.

Os ateístas repudiam a "ingerência clerical na política do Estado português bem como a cedência deste à arrogância da Conferência Episcopal Portuguesa" e apelam ao Governo para que "reconsidere o ato de genuflexão".

As "centenas" de sócios da associação e muitos portugueses "céticos, agnósticos, livres-pensadores, crentes de várias religiões e até católicos" sentem repugnância por ver Portugal transformado num protetorado do Vaticano", argumenta a associação.

"Que a paz religiosa não seja perturbada pela humilhação do Estado de Direito", apela a associação.

APN

Lusa/fim

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Para esquecer Passos...

Otis Redding - I've Been Loving You Too Long (To Stop Now)

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012