segunda-feira, 4 de abril de 2011

Hà mas, são verdes !

Conversas de faz de conta

O BE, lançou uma casca de banana ao PCP: disse que admitia aliança com ele nas legislativas.
O PCP respondeu que ia fazer aliança sim mas com (a sua célula) os Verdes. Ora toma que é para aprenderem. Revela prudência e visão estratégica.

# posted by Raimundo Narciso
http://puxapalavra.blogspot.com/

1 comentário:

  1. PCP não descarta coligação com Bloco de Esquerda para formar governo

    Resposta do PC a fazer de conta:

    03.04.2011 - 20:02 Por Lusa

    "O líder do PCP disse hoje esperar que as eleições legislativas permitam um governo patriótico de esquerda, e que o partido está disponível para fazer alianças com o BE, depois das eleições, desde que este clarifique os seus objectivos.

    “Há muitos homens e mulheres, portugueses preocupados com o futuro do país, que procuram dar uma contribuição para travar este rumo. Em relação ao BE, é preciso que clarifique os seus objectivos, mas não temos nenhum preconceito em considerar que existam portugueses também preocupados com a situação, dispostos a fazer um esforço para esse governo patriótico e de esquerda”, afirmou Jerónimo de Sousa.

    O secretário-geral do PCP falou depois do partido ter decidido ir a votos em coligação com o Partido Ecologista “Os Verdes” (PEV) para as eleições legislativas. Jerónimo de Sousa expressou a expectativa de que as eleições permitam a formação de um governo patriótico de esquerda.

    “Um governo cuja viabilidade e apoio político e institucional está nas mãos do povo português com a sua posição, a sua luta e o seu voto”, declarou o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, no final da reunião do Comité Central.

    O órgão máximo do PCP considerou que a formação de um “governo patriótico e de esquerda” é um “imperativo inadiável” e recusou a ideia de um “governo de salvação nacional” constituído pelo PS, PSD e CDS-PP, “aqueles que têm enterrado e querem continuar a enterrar o país”.

    Jerónimo de Sousa frisou que o secretário-geral do PS, José Sócrates, já se afirmou disposto “a trilhar o mesmo caminho” das medidas de austeridade e dos “PEC”. “Como não estamos em tempo de milagres, não acreditamos nessa mudança”, afirmou.

    Para Jerónimo de Sousa, um “governo patriótico e de esquerda” seria a verdadeira “alternativa política” para o país, que “não pode ficar condenado” ao “governo do arco-da-velha política”, disse, referindo-se às propostas para um Governo PS, PSD e CDS-PP.

    Uma política alternativa deverá apostar “na renegociação da dívida”, na diversificação das fontes de financiamento e das relações económicas”. Jerónimo de Sousa insistiu que a chamada “ajuda do FMI” não é uma ajuda, é um “perigo” para a soberania, direitos sociais, sector público, para o emprego e para os salários.

    “Apetece-me dizer que o que o PS e o PSD propõem é apenas a escolha da árvore em que o país pode ser enforcado. Nós não aceitamos nem FMI nem essa ajuda entre aspas que procura por em causa a nossa soberania”, afirmou".


    Tão grande disponibilidade não passa de variações sinfónicas sobre a velha ária da Esquerda Solitária.

    Umbelina

    ResponderEliminar